As Atividades de Tempos Livres (ATL) não integradas em estabelecimentos escolares só poderão voltar a funcionar a partir de 15 de junho, duas semanas depois daquilo que estava inicialmente previsto.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião de Conselho de Ministros, em que ficaram definidas as medidas para a próxima fase de desconfinamento, que arranca na segunda-feira.
Inicialmente, a reabertura das ATL estava programada para 1 de junho, no mesmo dia em que voltam a funcionar as instituições do pré-escolar e respetivas atividades de apoio à família. No entanto, o Governo adiou este regresso para 15 de junho, adiando também as atividades de apoio à família e de ocupação de tempos livres dos restantes ciclos, que serão retomadas após o final do ano letivo, que termina em 26 de junho.
A decisão, avançou o primeiro-ministro, decorre de uma necessidade de preparar a organização dos espaços onde se desenvolvem estas atividades.
Na quarta-feira, a diretora-geral da Saúde avançou que as orientações para a utilização das Atividades de Tempos Livres (ATL) devido à covid-19 seriam divulgadas naquele dia.
No entanto só foram anunciadas normas para os campos de férias, divulgadas pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), sendo que para as ATL as orientações ainda estão a ser desenhadas, segundo o Ministério da Educação.
Os estabelecimentos do pré-escolar reabrem na próxima segunda-feira, tal como previsto, data em que terminam também os apoios distribuídos pelos pais destas crianças, tal como estava previsto pelo Governo.
Portugal contabiliza pelo menos 1.383 mortos associados à covid-19 em 31.946 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Relativamente ao dia anterior, há mais 14 mortos (+1%) e mais 350 casos de infeção (+1,1%). O número de pessoas hospitalizadas subiu de 512 para 529, das quais 66 se encontram em unidades de cuidados intensivos (mais uma).
O número de doentes recuperados é de 18.911.
Portugal entrou no dia 3 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.