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Prostitutas no Brasil já podem aceitar cartão de crédito

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Au Salon de la rue des Moulins, óleo de Henri de Toulouse-Lautrec  (foto: Musée Toulouse-Lautrec Link)

Au Salon de la rue des Moulins, óleo de Henri de Toulouse-Lautrec (foto: Musée Toulouse-Lautrec Link)


A Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig) iniciou uma parceria com a Caixa Económica Federal brasileira para que as prostitutas possam receber pagamentos via cartão de crédito e de débito.

A novidade foi anunciada pela presidente da Aprosmig, Cida Vieira, que disse ao site G1 que a Caixa Económica “foi o primeiro banco a reconhecer a nossa profissão, sem preconceito”. A representante foi umas das primeiras prostitutas a receber a máquina para pagamento com cartão, no início desta semana.

Em declarações ao G1, Cida explica que a parceria foi firmada em outubro, no âmbito de um programa do banco voltado para microempreendedores que aceita que “clientes do banco que possuem CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica] podem, também, ter acesso a serviços como o recebimento de pagamentos por meio de cartões de crédito e débito”. Além de CNPJ, elas terão outros benefícios como cartão de crédito com anuidade gratuita por um ano e fundo de maneio.

A presidente da entidade salienta outros benefícios da novidade. Não apenas as prostitutas poderão receber pagamentos via cartão sem intermediários, mas também os clientes poderão andar com mais segurança, sem precisar trazer consigo altas quantias em espécie. Na conta do cartão, o máximo sigilo: na descrição da saída aparece apenas “prestação de serviço”.

O slogan? “Goze agora e pague depois”.

AF, ZAP

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