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Desvendada a ciência por detrás do amor pelo café

Os hábitos de consumo de café das pessoas são influenciados por uma parte genética, mas também pelo ambiente que nos rodeia, concluiu um estudo recente.

Beber café é um hábito comum na nossa sociedade, quer seja por puro gosto ou por necessidade do efeito ativo da cafeína. Um cientista usou a estatística para perceber como é que a genética e o ambiente interagem e moldam o consumo de café.

Este fenómeno está também relacionado com os níveis de colesterol e peso corporal e tem influência em algumas características fisiológicas e comportamentais humanas, escreve o Tech Explorist.

“Parece que fatores ambientais estabelecem as bases nas quais os genes começam a afetar. Portanto, se o seu ambiente o predispõe a beber mais café, os seus colegas de trabalho ou cônjuge bebem muito ou você mora numa área com muitos cafés — os genes que possui que o predispõe a gostar de café terão um impacto maior. Estes dois efeitos são sinérgicos”, explicou Paul Williams, o autor do estudo publicado em janeiro na revista científica Behavior Genetics.

Os participantes do estudo detalharam informações relativas à sua dieta, rotinas de exercício físico, medicação e historial médico. Williams usou um método de análise estatística para perceber quanto do hábito de beber café é clarificado pela genética e por fatores externos.

A análise mostrou que entre 36% e 58% do consumo de café é determinado pela nossa genética.

“Quando começamos a descodificar o genoma humano, pensamos que poderíamos ler o ADN e entender como é que os genes se traduzem em comportamento, condições médicas e outras coisas. Mas não é assim que as coisas funcionam”, começou por dizer Williams. “Para muitas características, como beber café, sabemos que elas têm um forte componente genético”.

Este estudo mostra que os nossos genes podem influenciar a nossa personalidade, seja nos nossos hábitos de consumo de café ou em outros aspetos das nossas vidas.

ZAP //

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