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Investigadores descobriram “santuário paleolítico” em Espanha

Investigadores descobriram um “santuário paleolítico”, em Espanha, com mais de cem gravuras de arte rupestre com cerca de 15 mil anos.

De acordo com a revista Newsweek, que cita a agência EFE, a equipa de arqueólogos descobriu as gravuras na Cova de la Font Major, localizada no município de L’Espluga de Francolí, na Catalunha, em outubro do ano passado.

Agora, os investigadores afirmam que estas são as gravuras mais antigas deste género já descobertas na Catalunha. A equipa estima que tenham cerca de 15 mil anos, com base no seu estilo, embora algumas possam ser um pouco mais antigas ou mais recentes.

No geral, as gravuras, que foram encontradas numa parte de difícil acesso da caverna, consistem em representações figurativas de animais, como veados, cavalos e bois. Outras são simplesmente símbolos ou formas abstratos.

Os arqueólogos dizem que as gravuras foram produzidas numa camada de lama macia e arenosa e que, por causa disso, podem ser facilmente danificadas ou destruídas ao mínimo contacto. Para evitar mais estragos, o local não vai ser aberto ao público.

No entanto, uma equipa do Instituto Catalão de Paleoecologia Humana e Evolução Social (IPHES) e do Ministério da Cultura do Governo Regional da Catalunha estão a documentar as gravuras usando uma tecnologia especial de digitalização em 3D. Uma vez concluído, este trabalho vai permitir aos investigadores estudarem as obras de arte sem colocá-las em risco.

Espanha tem vários exemplos de arte rupestre pré-histórica, em particular a região da Cantábria, no norte do país, que possui as maiores concentrações de arte pré-histórica da Terra, incluindo as gravuras da Caverna de El Castillo, que estão entre as mais antigas do mundo, ou as da Caverna de Altamira, inscrita na lista do Património Mundial da UNESCO.

ZAP //

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