Ana Gomes “agradará ao PS em geral, não a António Costa, que não gosta de espíritos livres”, diz Paulo Rangel

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Hugo Delgado / Lusa

Rui Rio com Paulo Rangel

O eurodeputado do Partido Social Democrata (PSD) e vice-presidente do Partido Popular Europeu (PPE), Paulo Rangel, acredita que Ana Gomes é “uma candidata natural” à presidência da República.

“Não tem o meu apoio mas acho que é uma candidata que agradará ao PS em geral, não a António Costa, que não gosta de espíritos livres. Era bom para as eleições. Prefiro que haja um debate vivo na sociedade, faz melhor à nossa democracia”, disse o social-democrata em entrevista ao Jornal de Negócios, citado pelo Expresso.

Quanto a Marcelo Rebelo de Sousa, Rangel indicou que espera uma mudança de atitude num segundo mandato presidencial. “Basta conhecer o perfil do Presidente e a sua história e conhecer o que é o exercício dos segundos mandatos pelos Presidentes para saber que haverá maior ação presidencial. É natural que o seu perfil político apareça mais sublinhado a partir de uma reeleição”, referiu.

Na sua opinião, Marcelo esteve mal “numa ou noutra coisa” a “suportar demasiado o Governo [de António Costa]”.

“Porém quando há um governo minoritário, a posição do Presidente é sempre mais delicada. Mas Marcelo é um príncipe da política e quem esperar que não vá haver surpresas e novidades no segundo mandato, ou não conhece o historial de Marcelo Rebelo de Sousa ou o histórico da presidência da República. Os dois juntos deverão trazer surpresas elas próprias surpreendentes”, afirmou.

Relativamente aos críticos de Rui Rio, atual líder do PSD, considerou que “haverá contestação aqui e acolá”. “Luís Montenegro teve a atitude louvável de ser candidato, de apresentar uma alternativa, mas penso que os militantes, e não só, que o eleitorado e a opinião pública castigam, e não compreendem, aqueles que não aceitam resultados com fair-play”, indicou Rangel.

ZAP //

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1 Comment

  1. «…à nossa democracia…» – Paulo Rangel in ZAP aeiou

    O sr. Rangel enche a boca com a palavra Democracia, num acto de total imposturice, pois por várias vezes fez apologia ao terrorismo, tendo apoiado os grupos terroristas que actuaram na República Bolivariana da Venezuela (RBV) e efectuavam perseguições, linchamentos, e assassinatos, contra a população civil venezuelana, com o objectivo de derrubar o governo do Presidente Nicolás Maduro eleito democraticamente.

    Isto sem esquecer o entusiasmo e apoio do sr. Rangel aos movimentos e partidos políticos nacional-socialistas e fascistas que chegaram ao poder na Ucrânia, através do golpe de estado efectuado pela união europeia (ue) e o regime da Inglaterra, com o suporte financeiro e militar dos Estados Unidos da América do Norte.

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