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Já pode beber uma cerveja que nunca “morre”

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Cientistas chineses criaram uma levedura geneticamente modificada que faz com que a cerveja nunca “morra”. Esta inovação pode aumentar o prazo de validade da cerveja, com uma alteração mínima ao seu sabor.

Não há nada melhor do que uma imperial ou um fino fresquinho, mas há um problema comum que afeta todos os amantes de cerveja. Ao fim de uns minutos, ela pede a sua força e “morre”, como se costuma dizer na gíria. Agora, uma equipa de cientistas encontrou uma solução para este contratempo.

Investigadores da Universidade de Jiangnan, na China, criaram uma levedura geneticamente modificada que evita que a cerveja “morra”. O estudo foi publicado em outubro na revista científica Journal of Agricultural and Food Chemistry.

Este problema acontece também na cerveja de garrafa ou de lata, que atravessa um longo processo até chegar às nossas casas. Tem de ser embalada, transportada, armazenada, vendida e comprada pelo consumidor final antes que possa ser bebida. Durante todo este tempo, de acordo com o New Atlas, a cerveja passa por certas reações químicas.

Para contrariar isto, os cientistas chineses focaram-se numa molécula chamada NADH, modificando-a geneticamente para que evite que a cerveja “morra”. Para tal, identificaram quatro genes relacionados com a produção de NADH e modificaram a levedura para lhes dar um maior ênfase.

Durante os testes realizados em laboratórios, os investigadores repararam que houve um aumento no dióxido de enxofre da cerveja com levedura geneticamente modificada. Este é um antioxidante conhecido por ajudar a retardar a perda de gás da cerveja.

Mais importante ainda, os cientistas conseguiram que o sabor e o aroma da cerveja mudasse o mínimo possível, mantendo-se praticamente fiel à original. A levedura geneticamente modificada pode ser útil para aumentar o prazo de validade da cerveja.

ZAP //

1 Comment

  1. Finalmente o ZAP avança uma notícia que afeta positivamente toda a humanidade. Esperei muitos anos da minha vida por esta notícia! Hoje sou decididamente mais feliz do que ontem. E ainda aguardo o dia em que o ZAP noticie “Há cerveja em Marte”.

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