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Há uma nova maneira de medir a gravidade da Terra

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Uma equipa de cientistas descobriu uma nova forma única de medir a gravidade da Terra. O método anterior envolvia medir a influência da gravidade nos átomos, rastreando a rapidez com que os átomos caíam.

O problema é que nas experiências feitas com este método, os tubos em que os átomos caíam eram difíceis de proteger de interferências ambientais. Como tal, uma equipa de cientistas norte-americanos da Universidade da Califórnia arranjaram uma nova maneira de medir a gravidade.

O Tech Explorist explica que esta nova técnica envolve observar como é que os átomos se comportam quando estão suspensos no ar, em vez de estarem em queda. Na opinião dos cientistas, este método pode ser melhor para sondar as forças gravitacionais exercidas em pequenos objetos.

Esta inovação pode ainda ter aplicações práticas na nossa sociedade, uma vez que esta técnica pode ser usada para medir ligeiras variações gravitacionais. Isto pode ajudar a mapear o fundo do mar ou encontrar petróleo e minerais no subsolo da Terra.

Para chegarem a esta conclusão, os investigadores lançaram uma nuvem de átomos de césio no ar e usaram flashes de luz para dividir cada átomo num estado de superposição. Seguidamente, prenderam esses átomos divididos no ar com a luz de um laser.

A partir daí, para medir a força gravitacional da Terra naquele local basta rastrear a rapidez com que a ondulação das duas versões de um átomo fica fora de sincronia. A experiência está descrita com mais detalhe no estudo publicado este mês na revista científica Science.

Alan Jamison, físico do MIT, disse que esta nova técnica é “muito impressionante” e acredita que “é uma grande promessa para medições mais controladas” da gravidade. O físico realçou ainda que, com o método antigo, era muito mais complicado fazer a medição.

“Digamos que você não queria medir a gravidade de toda a Terra, mas deseja medir a gravidade de uma coisa pequena, como mármore. Precisamos de colocar a mármore perto dos nossos átomos. Numa instalação tradicional de queda livre, os átomos passavam pouco tempo perto da mármore — milissegundos — e teríamos muito menos sinal“, explicou o coautor do estudo, Holger Müller.

ZAP //

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7 Comments

  1. Esta gentinha nem sabem o que estão a medir, nunca provaram nem explicaram empiricamente o fenómeno, que não é mais que a densidade. Leram todos pelos mesmos livros… É pior eram obrigados a saber o que lá estava escrito, sem pensarem se era verdade. Ilusionistas…

  2. A gravidade…que não existe…é um ilusão dominante…mas afinal a gravidade nunca foi provada, não passa de uma teoria e isso…é grave!!!

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