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Timor-Leste é o país asiático com mais problemas de nutrição e fome

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Timor-Leste é o pior país da Ásia e o oitavo do planeta com mais problemas de nutrição e fome, segundo a edição de 2019 do Índice Global de Fome.

Sem contabilizar vários países, por não haver dados suficientes, o Índice Global de Fome (GHI) dá a Timor-Leste um valor de 34,5, o que coloca o país no grupo de nações em “situação séria”, o terceiro grau mais elevado do ranking.

Apesar da tendência de melhoria que se verifica desde 2005, quando o país tinha um valor de 42,3, o que o colocava entre os países em “situação alarmante” – segundo pior grau do ranking -, o estudo mostra um ligeiro agravamento nos últimos anos. Em 2016, entre os países da Ásia, o mesmo relatório colocava o Afeganistão numa situação pior do que Timor-Leste.

O índice, preparado pelo International Food Policy Research Institute (Instituto Internacional de Investigação de Políticas de Alimentação), mostra melhorias em Timor-Leste em todos os indicadores. A mortalidade infantil, por exemplo, caiu este ano para 4,8, muito abaixo dos 8,2 de 2000, com a percentagem de pessoas consideradas em subnutrição a cair de 40,4 para 24,9 no mesmo período.

Trata-se de um estudo que “apresenta uma medida multidimensional nacional, regional e global da fome no mundo”, com um foco “em como o planeta pode chegar ao objetivo de Fome Zero em 2030”, de acordo com os autores.

Em termos globais, o nível de fome em Timor-Leste só é ultrapassado por oito nações: Haiti (34,7), Libéria (34,9), Zâmbia (38,1), Madagáscar (41,5), Chade (44,2), Iémen (44,9) e República Centro Africana (53,6).

A criminalidade aumentou em Timor-Leste no ano passado, com um total de 5.151 atos criminosos, mais 500 do que no ano anterior, sendo que 43,2% ocorreram na capital, de acordo com os dados anuais da Direção Geral de Estatísticas, citado pelo Expresso.

Depois de Díli, onde se registaram 2.223 casos, o município com mais incidentes em 2018 foi o enclave de Oecusse-Ambeno, com 450 casos, ou 8,7% do total, sendo Manufahi, com apenas 73 casos, a região com menos incidentes, segundo o relatório a que a Lusa teve acesso.

ZAP // Lusa

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