A lei que regula empresas de segurança privada entra este sábado em vigor. O espaço público é da responsabilidade das forças de segurança e o espaço privado é “da responsabilidade dos seus titulares”.
As seguranças privadas podem, a partir deste sábado, fazer revistas pessoais por palpação nas entradas de estádios, portos e aeroportos, desde que supervisionados pela polícia.
O decreto-lei, publicado a 8 de julho em Diário da República, estabelece que os seguranças privados podem fazer revistas intrusivas por palpação e vistorias de bens transportados em recintos desportivos e zonas restritas de segurança nos portos e aeroportos.
No diploma que regula a atividade de segurança privada e autoproteção, prevê-se ainda que os assistentes de recintos de especáculos possam utilizar equipamentos não intrusivos para revistas pessoais de prevenção.
As polícias passam também a poder ver imagens captadas em tempo real pelas câmaras de videovigilância instaladas no território.
Consagra-se que os partidos e sindicatos podem organizar a sua autoprotecão em eventos culturais que organizam, como a Festa do Avante!, que se realiza este fim-de-semana no Seixal.
Quando se façam transportes de valores de mais de 15 mil euros, as empresas precisam de recorrer à polícia ou a empresas autorizadas de segurança privada.
Os seguranças privados podem também fiscalizar passes e bilhetes de transporte, desde que com a supervisão da entidade pública competente ou da entidade titular de uma concessão de transporte público.
Esta nova lei clarifica que o espaço público é da responsabilidade das forças de segurança e o espaço privado é “da responsabilidade dos seus titulares”.
// Lusa
Revista normal ja tem problemas agora mais essa as forças de segurança deveria focar no necessário e não em apalpar pessoas