O Governo português comprou as novas tabelas ópticas que visam avaliar a condição visual dos utentes dos Centros de Saúde nacionais a uma empresa italiana. O problema é que contêm um palavrão, com as letras F, O, D, E em sequência.
A situação está a ser alvo de gozo, depois de utentes se terem deparado com as tabelas ópticas, nomeadamente em centros de saúde de Guimarães, como reporta o Jornal de Notícias (JN).
O caso já foi sinalizado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) que autorizaram a compra das novas tabelas ópticas e que ordenou a sua substituição.
Uma fonte oficial dos SPMS assumiu ao JN o “lapso”, justificando que se deveu ao facto de “a empresa fabricante ser italiana e, para eles, a palavra não lhes diz nada“.
A mesma fonte frisa que o problema “já tinha sido detectado” e que “foi reportado a todas as Administrações Regionais de Saúde” para se proceder à sua “substituição”. A troca já estará “em curso”.
As novas tabelas ópticas constituem uma versão melhorada relativamente à forma tradicional em cartão e plástico, incluindo iluminação. A distribuição das letras pelo painel pode variar e no caso da versão que chegou a vários centros de saúde nacionais surgem as letras F, O, D, E em sequência.
A situação é “um perturbador da consulta”, como refere o presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), Raúl Alberto Sousa, em declarações ao JN. Não é só por ser um palavrão, mas porque “normalmente, as letras lidas de forma seguida não fazem sentido porque, se fizessem, só ia distrair a pessoa”, explica.
Nas redes sociais, muitos brincam com a situação, mas também há quem aponte o dedo aos SPMS pela falha.
https://twitter.com/lmcgm/status/1170228904004587527
Não é só em Guimarães… Há anos que detectei isso. Onde? Pois….
As letras formam uma palavra que, certamente, é uma mensagem para a ministra da saúde. Isso deve ser o que ela sabe fazer.
“O mal não está nas letras mas sim nas muitas cabeças doentias e olhares maliciosos”! “Quando as cabeças não têm juízo, todos os argumentos servem para disparar…”