Tendo em conta a evolução do indicador de inflação nos últimos meses, as rendas deverão apenas aumentar entre 0,5% e 0,6% no próximo ano.
Tal como recorda o Jornal de Negócios, que avança a notícia esta segunda-feira, o valor definitivo só será conhecido em setembro, quando o Instituto Nacional de Estatística (INE) publicar o seu habitual aviso anual.
Contudo, o diário de economia aponta, tendo por base os dados da inflação publicados pelo INE na semana passada, que o aumento a aplicar em 2020 aos contratos de arrendamento urbano e rural não se afastará muito dos 0,63% registados em julho.
Em causa está a variação dos últimos doze meses do índice de preços do consumidor, sem habitação, cujo valor de agosto serve para determinar o coeficiente de atualização anual das rendas, observa ainda o jornal.
“Atendendo à queda da inflação em julho, é provável que a inflação verificada em agosto venha a ser mais baixa do que a registada no mesmo mês do ano passado. Isso vai baixar a média dos últimos 12 meses”, explicou Rui Serra, economista-chefe do Montepio, em declarações ao Jornal de Negócios. Isto implica que “a inflação média sem habitação deverá variar entre 0,6% e 0,5%”, concluiu.