Revista satírica MAD deixará de lançar conteúdos novos no fim deste ano

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Uma das últimas revistas satíricas impressas nos Estados Unidos (EUA), a MAD, sairá das bancas depois deste ano, deixando igualmente de lançar conteúdos novos, segundo uma fonte da empresa DC Comics, que a publica.

Segundo revelou a NPR na quinta-feira, enquanto a Harvard Lampoon continua em atividade, a Onion não tem sido impressa desde 2013. Já a Spy foi uma das vítimas da década de 1990.

No auge da MAD, no início dos anos 1970, mais de dois milhões de pessoas subscreveram a publicação, pelo humor político pungente e pelas piadas profundamente adolescentes. Em 2017, o número de subscritores da revista – lançada em 1952 -, caiu para 140 mil.

Embora não esteja a ser completamente desativada, a MAD será reduzida e alterada. Os leitores só poderão encontrar a revista em lojas específicas e através de assinaturas.

A retirada em larga escala de banda desenhada do mercado tem sido progressivo nas últimas décadas, indicou o Gizmodo, havendo apenas algumas publicações mais tradicionais que ainda os vendem. Tanto a DC Comics como a Marvel fizeram tentativas nos últimos anos de voltar a esse mercado depois de décadas a disponibilizar as publicações quase exclusivamente ao mercado direto.

Mas a mudança para o mercado direto não é a única mudança a MAD. A partir do número 10, o conteúdo original da revista será encerrado. A começar com o número 11, a revista apresentará apenas conteúdo clássico, melhor e nostálgico, bem como novas capas.

Edições especiais, como a edição tradicional de final de ano – que na verdade contará com algum conteúdo original, de acordo com um relatório adicional do Hollywood Reporter – e outras edições especiais, também continuarão.

TP, ZAP //

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1 Comment

  1. Que notícia tão lamentável. Triste dia… A era da estupidez avança imparável. As pessoas querem é ler porcaria. Imprensa côr-de-rosa, redes sociais com conversas de xáxa, políticas identitárias…

    O queficiente de atenção reduzido das novas gerações, o sentido de humor politicamente correcto, enfim… Só trampa.

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