No ano passado, 2589 condutores cometeram contraordenações graves – excesso de velocidade, álcool e condução perigosa – aos quais foi dada a hipótese de frequentarem uma ação de formação para não entregarem a carta de condução.
Destes 2589 condutores, 1342 não fizeram uma coisa nem outra e continuam nas estradas, noticia o Diário de Notícias esta segunda-feira.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) não tem explicações para este número de condutores, escreve o matutino, dando conta que na maioria dos casos, os condutores estão em incumprimento, embora alguns também possam estar a aguardar que seja marcada a data da formação.
Segundo apurou o diário, apenas 44 dos condutores que cometeram infrações graves em 2018 estão à espera de que seja marcada a ação de formação, a cargo da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), que forneceu os dados referentes ao ano passado.
O número de ações de formação tem também vindo a descer nos últimos anos, sem que exista um motivo. Se em 2013 eram 11.095 os inscritos em ações de formação, este número caiu para os 1605 em 2016 e em 2017 apenas 341 pessoas optaram pela inscrição no curso que lhes dá a hipótese de não perder a carta temporariamente.
No ano passado, só 1027 condutores escolheram frequentar a ação de formação.
Também devem ter ido com a cobra…
E responsáveis, nem vê-los!