A Direção-Geral da Saúde (DGS) associa-se, pelo quinto ano consecutivo, à Semana Europeia da Vacinação, que decorre de 22 a 26 deste mês.
Promovida anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a iniciativa visa divulgar a importância e os benefícios da vacinação e centra-se este ano na promoção da vacinação ao longo da vida.
Em Portugal, o Programa Nacional de Vacinação existe desde 1965, tendo dado a sua contribuição para alguns objetivos atingidos pela OMS: a eliminação da varíola, declarada erradicada pela OMS em 1980; a eliminação da poliomielite, do tétano neonatal e da difteria nos anos 90; a eliminação do sarampo e da rubéola na primeira década do século XXI, a quase eliminação de meningites e outras doenças graves por Haemophilus influenzae B e por Meningococo C na primeira década do século XXI e a quase eliminação do tétano do adulto.
A OMS alerta que todas as pessoas – e não apenas as crianças – precisam ter as vacinas em dia.
A DGS relembra as principais vacinas recomendadas aos adultos no Programa Nacional de Vacinação:
1. Os reforços da vacina contra o tétano e a difteria, que devem ser feitos de dez em dez anos, durante toda a vida, não esquecendo as mulheres grávidas ou que pretendam engravidar;
2. A vacina contra o sarampo, que deve ser administrada a todos os adultos que nunca tiveram sarampo nem foram vacinados em criança, especialmente os profissionais de saúde;
3. A vacina contra a rubéola, que deve ser administrada a todas as mulheres que nunca tiveram rubéola nem foram vacinadas em criança e que pretendam engravidar e a todos os profissionais de saúde;
4. A vacina contra a poliomielite, que deve ser administrada a profissionais de saúde;
5. Para quem planeia viajar, é preciso estar protegido (com o esquema vacinal em dia) contra o sarampo, a poliomielite, o tétano e a difteria.
Além destas, Portugal conta por exemplo com coberturas vacinais contra infeções que provocam cancro a longo prazo.
ZAP / Lusa