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Portugal está no pódio dos países “mais verdes” para se viver

Apesar das últimas notícias relacionadas com as alterações climáticas, Portugal está em terceiro lugar de uma lista de 153 países em matéria de preocupação ambiental.

Estudos recentes dão conta de um aquecimento dos oceanos 40% mais rápido do que anteriormente se previa, mas, de acordo com o Good Country Index , que avalia o impacto que cada Estado tem na redução da pegada ecológica, ainda há sinais de esperança.

A Noruega figura o primeiro lugar na luta ambientalista. É o maior investidor em iniciativas em defesa do planeta. O país nórdico é o líder na adoção de carros elétricos e promulgou um acordo para se atingir a neutralidade climática em 2030.

Nas suas vidas quotidianas, os noruegueses abraçam uma “vida ao ar livre” e transmitem, em todos os veículos de formação públicos, a importância de passar o tempo ao ar livre para ser saudável e feliz.

A capital, Oslo, é um “pulmão cosmopolita”, escreve a TSF. Cada artéria comunica com edifícios e florestas. Há transportes públicos que vão diretos para os bosques, e a procura destes trajetos é popular entre os trabalhadores após as horas laborais.

Oslo foi reconhecida como a capital europeia mais verde de 2019 pela Comissão Europeia, pelo investimento em ciclovias e transportes públicos, bem como por marcar as emissões de dióxido de carbono como um indicador tão importante quanto os fundos das empresas. A cidade norueguesa está a trabalhar para tornar o centro livre de carros, ao reduzir os parques de estacionamento e incorporar caminhos e atalhos para bicicletas.

Outro dos contributos para o ambiente prende-se com gastos domésticos de energia 99% sustentável, que provém de reservas hídricas como o mar, os fiordes e as cascatas.

Dos 153 países, Portugal fica em terceiro lugar. O país luso foi um dos líderes mais precoces do investimento em estações de carregamento para carros elétricos. Portugal foi também pioneiro na promoção de instalação de painéis fotovoltaicos e de opções renováveis com menores gastos de energia.

A reciclagem e a compostagem estão mais interiorizadas do que na maior parte dos outros países. Portugal é um país com uma longa tradição em aproveitamento dos recursos naturais. Com uma longa costa e muitos hectares de floresta, Portugal é um dos países com melhores condições para explorar as energias de origem hídrica, eólica e das ondas.

Dos países da América do Sul, o Uruguai é um dos países mais referenciados pela sua preocupação ética em políticas sociais e ambientais. Sem reservas de petróleo, o Uruguai optou por substituir os combustíveis fósseis por energia limpa, em menos de uma década. 95% da energia elétrica vem de fontes renováveis, em especial a hidroelétrica, mas também a solar e eólica.

No Quénia, onde as secas são cada vez mais extremas e os efeitos das alterações climáticas afloram à superfície, o Governo está a trabalhar no sentido de proteger a cultura agrícola, de grande relevo. O Quénia lançou um plano de alteração climática de forma a contribuir para a redução dos gases de efeito de estufa em 30% até 2030.

O país africano baniu a utilização de sacos de plástico de uma forma estrita. Quem desrespeitar a medida pode enfrentar tempo de prisão.

A Nova Zelândia é líder na região da Ásia e do Pacífico. É um país com uma atitude muito protetora relativamente aos recursos naturais, dos quais depende uma agricultura e turismo fortes. Conhecida como “Clean Green New Zealand”, criou um plano para mapear as zonas críticas de emissão de carbono e para atingir a neutralidade em 2050.

Os residentes são preocupados relativamente à aglomeração de plásticos nos oceanos e florestas. Os sacos de plástico estão banidos e as palhinhas são inimigos número um.

ZAP //

 

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