Enquanto alguns cientistas apontam a Mesopotâmia (atualmente o Iraque e o Kuwait) como a eventual localização do Jardim do Éden, há um arqueólogo que sugere que o mítico jardim bíblico esteja num lugar completamente diferente.
Pelas planícies áridas e colinas do Médio Oriente à procura de vestígios de civilizações antigas, uma equipa de arqueólogos deparou-se com o que pode ser a localização do Jardim do Éden, do qual Adão e Eva foram expulsos por Deus.
Tal como recorda o jornal britânico Daily Express, o Livro de Génesis faz referência aos rios Tigre e Eufrates, sugerindo que o jardim bíblico pode estar na topo do Golfo do Pérsico.
Foi esta “pista” que levou os investigadores a uma área conhecida como Gobekli Tepe – localizada no topo de uma colina turca onde há um templo. Quando começaram a escavar o local, os especialistas ficaram “chocados” com o que descobriram, tal como é revelado no documentário da National Geographic “A história de Deus com Morgan Freeman”, de 2017.
“É um sítio arqueológico com 11 mil anos e fica entre os rio Tigre e Eufrates (…) A localização bíblica do Éden – mas chama-se Gobekli Tepe”, afirmou o arqueólogo Lee Clare, da Universidade alemã de Colónia, que liderou a equipa.
“Realizamos uma análise de radio-carbono que nos levam a regressar a 9.400 a.C.”, explicou o especialista ao descrever o conteúdo de uma das áreas mais bem preservadas do local. “Há dois pilares centrais no centro de um edifício oval e na parede adjacente, em intervalos regulares, vemos pilares menores em forma de T”, continuou a descrever.
O arqueólogo enfatizou ainda a importância das estátuas encontradas no sítio, observando que estas podem representar “os primeiros deuses venerados por pessoas”.
“Bem, a versão da história que termina no Livro de Génesis parece sugerir que o Jardim do Éden está localizado nalgum local na Mesopotâmia. Mas, acredito que Adão tenha tido uma conexão muito especial com Jerusalém”, explicou a arqueóloga Jodi Magness no documentário, que se encontra disponível na plataforma de streaming da Netflix.
“O Jardim do Éden, ou Paraíso, ficou conceptualizado como o localização da presença de Deus. Nos tempos do judaísmo e de Jesus, a presença de Deus estava num templo e, por isso, Jerusalém foi citado como o Éden [naquele tempo]”, completou a arqueóloga da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
A cientista acredita ainda que Jesus pode ter sido crucificado no mesmo local em que Adão fora enterrado.
ZAP // SputnikNews
Pensava que a habilidade do Adão era tão básica que não conseguiu arranjar melhor para se vestir do que uma parra. Afinal, o gajo foi um excelente escultor e construtor!
Só falham num pormenor: Adão não existiu!
Não existiu?!
Eu conheço pelo menos dois e um é meu vizinho!!
Jardim do Éden noutro lado?? Há tantos por aí… até na João XXI se pode encontrar um.