O cabeça de lista do PSD às eleições para o Parlamento Europeu considerou que a lista do PS candidata às Eleições Europeias “é, na sua grande maioria, um depósito de ex-ministros”, criticando “a ineficácia” do candidato número um do PS, Pedro Marques, a quem chamou “ministro dos comboios fantasma”.
“António Costa quer enviar para o Parlamento Europeu os ministros que já não servem, será um descanso que lhes pretende dar, mandando-os assim para Bruxelas”, começou por dizer Paulo Rangel, observando que nos primeiros quatro lugares só há ex-ministros: “Isto é a lógica da reforma, do depósito, eles ex-ministros, vão no fundo para lá descansar”.
Paulo Rangel discursava, em Monção, na apresentação do livro e agenda “Pela Nossa Terra – Minho 2019”, da autoria do eurodeputado José Manuel Fernandes, o terceiro da lista do Partido Social Democrata ao Parlamento Europeu.
Mas esta não foi a única crítica apontada ao Executivo socialista de António Costa. No âmbito da saúde, considerou o candidato do PSD, “nem nos tempos difíceis da troika esteve tão mal o Serviço Nacional de Saúde“, considerou.
O candidato do PSD deixou também duras críticas a Pedro Marques, rotulando-o como “o ministro dos comboios fantasmas, com os motores a cair em plena circulação e podiam ter sido uma tragédia aqui no Alto Minho”, citado pelo jornal Sol.
“Pedro Marques teve o investimento público mais baixo de sempre, que afinal agora ao ir embora é que ia fazer tudo, foi pena mandá-lo embora, esse o ministro do investimento e do planeamento, que agora é cabeça de lista do PS a Bruxelas”, frisou.
Rangel chamou a atenção para “os verdadeiros desafios que se colocam hoje em dia, como são as alterações climáticas”, elogiando “este novo movimento da juventude”.
Ao longo do seu discurso de meia hora, Rangel disse ainda que “este Governo não dá com uma mão e tira com a outra, este Governo dá com uma mão e tira com duas, uma das quais a mão que primeiro deu, mais as cativações, como sucede na educação, saúde, transportes, segurança e proteção civil”, disse.
