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Joel Eldridge desapareceu há oito meses em Portugal. A família fez um apelo

O homem de 30 anos mudou-se para Portugal, em janeiro de 2018, para trabalhar. Ficou na Sertã e manteve contacto, pelas redes sociais, com a família e amigos até meados de julho.

A família de um britânico desaparecido em Portugal há oito meses lançou, esta segunda-feira, um apelo público por informação, relevou a polícia britânica. A força de segurança inglesa está a investigar o caso como um potencial homicídio, juntamente com a Polícia Judiciária.

“Nós sabemos que alguém deve saber alguma coisa. Por favor, se souberem de algo, se ouviram rumores sobre onde o Joel possa estar, se viu o Joel, se foi a última pessoa a vê-lo, por favor entre em contacto com a Polícia de Sussex e diga o que sabe”, pediu a mãe de Joel Eldridge, Jacki.

O apelo, feito em vídeo, foi divulgado através do site da Polícia do condado de Sussex, a sul de Londres, na tentativa de resolver o mistério do desaparecimento.

Joel Eldridge, que completou 30 anos na passada sexta-feira, mudou-se para Portugal em janeiro de 2018 para trabalhar, instalando-se na localidade de Macieira, concelho da Sertã, e terá mantido contacto com a família e amigos, até meados de julho, através de redes sociais.

Porém, a família considerou invulgar a falta de notícias e deu conta do desaparecimento no final de agosto do ano passado, tendo também iniciado uma campanha na internet para o encontrar. Além disso visitou Portugal, no final de outubro, para procurar mais informações.

Detetives da Equipa de Crimes Graves da região de Surrey e Sussex estão a trabalhar em colaboração com a Polícia Judiciária e deslocaram-se ao país, onde o caso está a ser tratado como uma potencial morte suspeita e a ser investigado por agentes da PJ especializados em homicídios.

“As nossas investigações, em apoio às dos investigadores portugueses, levam-nos a crer que o Joel sofreu nas mãos de outros quando estava em Portugal“, adiantou, esta segunda-feira, o inspetor-chefe da polícia britânica, Chris Friday, num comunicado enviado à agência Lusa.

// Lusa

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