A Segurança Social adiou todos atendimentos presenciais que estavam marcados para 5 de março devido à tolerância de ponto dada pelo Governo à função Pública no dia de Carnaval, revela o jornal Público esta sexta-feira.
De acordo com o diário, durante esta semana, as pessoas foram avisadas por telefone de que a entrevista seria cancelada e reagendada para maio.
A título de exemplo o Público revela o caso de um beneficiário que agendou o atendimento no final do ano passado para saber em que ponto estava o seu pedido de pensão no Centro Nacional de Pensões (CNP) e agora vê-se obrigado a esperar até maio.
Nesta semana, e sustentando “motivo de força maior”, a Segurança Social enviou uma mensagem ao beneficário dando conta que a entrevista de 5 de março seria desmarcada. Posteriormente recebeu um telefonema dos serviços a perguntar se pretendia manter o atendimento presencial, que ficou marcado para maio.
Estes adiamentos surgem numa altura em que chegam diariamente queixas à Provedoria de Justiça, por atraso na atribuições de pensão de reforma — em 2018 foram 920 queixas, três vezes mais do que o número de queixas em 2017, nota o jornal Observador. Em alguns casos os atrasos na resposta chegam a um ano, quando o limite legal é de 90 dias.
Atualmente, o CNP está a braços com mais de 57 mil pedidos de pensões pendentes e de as pessoas esperarem alguns meses para poderem ser atendidas presencialmente.
Em declarações ao Público, fonte oficial do Instituto de Segurança Social, que tutela o entro Nacional de Pensões, confirma a desmarcação de todos os atendimentos de 5 de março e o reagendamento para maio, a única altura em que havia disponibilidade “considerando as marcações já existentes”. No que toca ao dia 4 de março, não haverá qualquer alteração nos atendimentos já agendados.
Tal como explica o matutino, e tendo em conta que o Carnaval não é feriado, a função pública trabalha normalmente até que seja emitida uma decisão por parte do Governo sobre a tolerância de ponto. Até o documento ser formalizado, todos os serviços continuam a trabalhar, agendando atendimentos como é habitual.
“Foi o que aconteceu com os serviços do ISS, que agendaram atendimentos presenciais para esse dia e depois de se conhecer a tolerância de ponto acabou por ter de os cancelar”, remata o Público.
Não entendo porque ao fim de tantos anos ainda não foi decretado Feriado na Terça-feira de Carnaval. Evitaria situações destas. No final os Funcionários públicos têm sempre direito ao dia enquanto que os que trabalham para o público ou trabalham ou recebem a esmola do patrão para ficarem em casa.
Coitadinhos dos pribados que bão todos trabalhar tadinhos. Não vão brincar ao carnabal. Pois não que não bão. Não bão não. Até somos parvus.
Us publicus
A diferença é que o privado fica em casa, mas perde um dia de férias. O funcionário Publico não não perde esse dia para férias. É só mais uma das regalias que os cidadãos de primeira têm.
Isso não é nada assim; eu nunca perdi um dia de férias no Carnaval!!
Tolerância de Ponto é diferente de “Ponte”.
Tolerância de Ponto é não ir trabalhar e ter o dia contado com ter ido trabalhar (pago).
Ponte é um dia que pode ser utilizado para ficar em casa, mas que deve ser descontado ao lote de dias de férias que se tem direito por ano (normalmente 22 uteis).
Acabem dom a ADSE e ponham todos no SNS
E acabar com a tua ignorância e estupidez?!
Se não sabes nada sobre o assunto, porque escreves disparates?!
A minha reforma esta pedida quase há dois anos. A resposta é sempre a mesma dentro de quinze dias vai receber a resposta