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Caçador furtivo condenado a ver “Bambi” uma vez por mês na prisão

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(dr) Walt Disney

Um juiz do Missouri, nos EUA, condenou um caçador ilegal reincidente a ver regularmente o filme “Bambi”, um clássico de Walt Disney que relata a vida de um veado cuja mãe é morta numa caçada.

David Berry foi condenado a ver o filme de animação pelo menos uma vez por mês durante a sua pena de um ano de prisão, imposta no fim de “um dos casos mais importantes de caça ilegal no Estado”.

Berry e outros membros da sua família são suspeitos de matar centenas de veados durante um período de três anos, revelou a autoridade de conservação do Missouri numa declaração no dia 13 de dezembro.

“Eram troféus de machos que foram mortos ilegalmente, principalmente durante a noite, apenas pelas cabeças, enquanto a carcaça permanecia abandonada no local”, disse o procurador distrital do condado de Lawrence, Don Trotter.

Berry, o seu pai, dois irmãos e outro homem que os ajudou viram as suas licenças de caça e pesca revogadas. O caçador pagou ainda 51 mil dólares de multa, tento o juiz acrescentado à sentença a obrigatoriedade de, ao longo de um ano, ver o filme “Bambi” pelo menos uma vez por mês.

O caçador clandestino condenado “está obrigado a ver Bambi, de Walt Disney, pela primeira vez antes de 23 de dezembro de 2018, e depois o fará pelo menos outra vez a cada mês de detenção”, decretou o juiz Robert George, citado pelo jornal local Springfield News-Leader. No clássico, de 1942, a mãe de Bambi é morta por caçadores.

Berry foi também condenado a 120 dias na prisão pela violação de liberdade condicional de armas de fogo.

O pai, David Berry, e o irmão, Kyle Berry, foram presos em agosto depois de uma investigação de quase nove meses que também envolveu casos no Kansas, Nebraska e Canadá. O Departamento de Conservação do Missouri disse que as informações da investigação levaram 14 residentes do Missouri a enfrentar mais de 230 acusações em 11 países.

A investigação deste caso de caça ilegal começou em 2015, depois de as autoridades ambientais receberem uma denúncia anónima.

ZAP // Lusa

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