A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, conhecida por anualmente galardoar os melhores filmes com os respetivos Oscars, fez estalar uma nova onda de críticas, vindas até de alguns dos seus membros.
Isto acontece depois de esta quarta-feira a Academia ter anunciado a inserção de uma nova categoria, relativa ao Óscar de Melhor Filme Popular, para além de ter aplicado outras alterações ao sistema de premiação mais famoso do mundo.
Embora seja mais reconhecido pelos Globos de Ouro (o ator já conta com seis nomeações, quase todas ligadas à TV) do que propriamente pela Academia, Rob Lowe foi um dos críticos das mudanças mais severos:
No cinema, Lowe é conhecido pelos seus trabalhos em O Primeiro Ano do Resto das Nossas Vidas (1985) e Os Marginais (1983), onde contracenou com Tom Cruise e Patrick Swayze.
Por outro lado, não é por ser vencedor de um Oscar [de melhor argumento por A Queda de Wall Street (2015)] que o argumentista e realizador Adam McKay não aponta também as suas armas à organização cinematográfica através do Twitter:
Outro membro da Academia, Bruce Feldman, também tweetou acerca do assunto. Desta vez, notou que “(…) nem um jornalista ou membro da Academia tem algo de bom para dizer sobre o novo Oscar de filme popular“:
O relações públicas comentou também, já noutro tweet, que “é claro que a Academia faz consistentemente uma coisa bem: levar os media a maltratá-la 24/7 [a toda a hora]“:
As outras alterações anunciadas pela organização prendem-se com a antecipação da cerimónia dos Oscars de 2020, que aconteceria dia 24, para 9 de fevereiro e a redução do tempo das suas emissões, que duravam aproximadamente quatro horas, para menos de três horas, de modo a manter as audiências mais elevadas.
Neste sentido, e em concordância com a indignação quase unânime dos membros da Academia, o diretor-executivo da produtora e distribuidora de cinema Focus Features, James Schamus, escreveu no Twitter o seguinte: