Omara García / EPA
Um avião alugado pela Cubana de Aviación com 104 passageiros a bordo e tripulação estrangeira caiu hoje nas imediações do aeroporto internacional de Havana, e apenas três pessoas sobreviviram, informaram meios oficiais.
Um Boeing 737 caiu, esta sexta-feira, momentos depois da descolagem em Havana, Cuba, com 114 pessoas a bordo entre passageiros (incluindo um bebé e quatro crianças) e tripulantes, todos de nacionalidade estrangeira.
Nas imediações do aeroporto José Martí observava-se uma intensa coluna de fumo e várias dotações de bombeiros, polícia e assistência médica estão no local. O avião iniciava um voo doméstico para Holguín. Ao que indica, a bordo seguiam 105 passageiros e 9 membros da tripulação.
Segundo a ‘Cuba TV, o Boeing 737 foi alugado pela companhia aérea Cubana de Aviacion à Blune Panorama Airlines e caiu numa zona agrícola perto do aeroporto.
A origem do alegado acidente ainda está por apurar, tendo sido aberto inquérito para apurar as causas da queda do aparelho, que tinha sido fretado pela companhia cubana a uma pequena transportadora aérea mexicana chamada Damojh.
No local do acidente, o Presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, afirmou que o desastre teria causado um “número elevado” de vítimas. “Um lamentável acidente aéreo aconteceu. As notícias não são animadoras, parece que há um número elevado de vítimas”, disse Diaz-Canel, em declarações a alguns jornalistas presentes no local do acidente.
“Existe um número elevado de pessoas que morreram. As coisas estão organizadas, as chamas foram apagadas e os restos mortais estão a ser identificados”, disse o Presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, que se deslocou no local do acidente.
As autoridades mexicanas anunciaram que o Boeing 737-201 que caiu hoje em Cuba, com 110 pessoas a bordo, foi construído em 1979, explicando que o avião foi alugado pela companhia estatal cubana.
O avião despenhou-se momentos depois da descolagem do aeroporto Internacional José Martí, em Havana, com 104 passageiros e seis membros da tripulação, informaram as autoridades no local.
A tripulação era formada por estrangeiros. De acordo com as informações da imprensa oficial, a Damojh tem mais de 15 anos de experiência.
“Quatro sobreviventes foram transportados para o hospital de Havana e três deles continuam vivos”, afirmou o diretor do hospital, Martinez Blanco, em declarações à televisão estatal de Cuba, com informações que estão em estado crítico.
Entre as vítimas, havia um bebé de 2 anos e mais quatro crianças.
As autoridades ainda não confirmaram oficialmente o número de vítimas mortais. Os familiares das pessoas a bordo do avião estão a ser encaminhadas para uma zona privada do aeroporto em Havana, enquanto aguardam por informações.
Cuba decretou dois dias de luto na sequência do acidente. “O Conselho de Estado da República de Cuba decidiu decretar luto oficial desde as 06:00 (locais) do dia 19 de maio até as 12:00 da noite de 20 de maio”, informaram os media estatais.
ZAP // Lusa / Agência Brasil
