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Benfica vs V. Guimarães | Zivkovik e Jonas ditam a lei

O Benfica colocou pressão sobre os restantes candidatos ao título, ao vencer por 2-0 na recepção ao V. Guimarães.

Os “encarnados” sentiram muitas dificuldades para quebrar a organização defensiva dos minhotos, mas a eficácia de Jonas e o virtuosismo de Zivkovic acabaram por desbloquear um jogo complicado para os campeões nacionais.

O Jogo explicado em Números

  • Benfica com domínio inicial, como se esperava, reflectido em 70% de posse nos primeiros dez minutos. Porém, pela frente tinha um V. Guimarães bem posicionado e a preencher bem os espaços, permitindo apenas um disparo para os “encarnados” nesta fase, por Jonas, de cabeça, para defesa fácil de Miguel Silva.
  • Pouco mudou no jogo aos 20 minutos, com destaque para os 88% de eficácia de passe por parte dos homens da casa, porém, apenas duas das 170 entregas benfiquistas nesta fase foram para finalização. Ao invés, os minhotos somavam o único canto do jogo e até marcaram aos 23 minutos, por Raphinha, lance anulado por fora-de-jogo de Jubal.
  • Muito bem os vimaranenses, a tapar todos os caminhos para a sua baliza e a lançar contra-ataques muito perigosos. À passagem da meia-hora, os visitantes não registavam qualquer remate, mas somavam quatro cantos, contra apenas um do Benfica.
  • Únicos cinco remates da partida, pelos 40 minutos, pertencentes ao Benfica, que apenas enquadrou um. As “águias” canalizavam a maior parte do seu futebol pelo flanco direito, com um registo de 45,5% dos seus lances de ataque por este lado, pouco antes de chegar o descanso.
  • Até que, aos 43 minutos, o Benfica beneficiou de uma grande penalidade, por mão de João Aurélio na grande área (após indicação do VAR). E Jonas (45′) não desperdiçou o castigo máximo. Um golo que surgiu ao sétimo remate do Benfica (e do jogo), segundo enquadrado).

Vantagem magra do Benfica ao intervalo, por 1-0, ainda assim conseguida com grande dificuldade. Os vimaranenses taparam todos os caminhos para a sua baliza e causaram muitos problemas pelos flancos em rápidas transições.

Porém, os minhotos não conseguiram um único remate, apesar de somarem mais cantos (4-2). Só o Benfica rematou, sete vezes (duas enquadradas), quase sempre mal, muito por culpa da boa organização defensiva do Vitória, com linhas muito recuadas.

Ao descanso, os homens da casa registavam 68% de posse e o melhor em campo era Jonas, com um GoalPoint Rating de 6.1. O brasileiro marcou o golo, em dois remates, e ainda registou dois passes para finalização. Mas notava-se que estava muito só na frente de ataque.

  • Perante a desvantagem, esperava-se um Vitória mais afoito no arranque do segundo tempo, mas a verdade é que, por volta da hora de jogo, o Benfica registava 82% de posse só nos primeiros 15 minutos da etapa complementar, e três remates, todos enquadrados.
  • O primeiro remate dos minhotos surgiu apenas aos 62 minutos, num livre directo de Raphinha que não passou a barreira benfiquista – e o segundo surgiu logo na sequência desse lance. Pouco para quem conseguia tão facilmente lançar jogadas rápidas e perigosas.
  • Por volta dos 70 minutos, Zivkovic começava a destacar-se dos demais. Com um rating de 6.4, o sérvio somava três passes para finalização, sendo um deles uma ocasião flagrante. E ainda registava uma eficácia de passe de 93% e oito vezes a bola colocada na área contrária.

  • A presença de Raúl Jímenez em campo começava a complicar as marcações vimaranenses e , aos 78 minutos, o mexicano teve o impacto que tem tido nas últimas jornadas. O ponta-de-lança arrancou um cruzamento “de letra” do lado esquerdo e a bola chegou a Jonas, que cabeceou para o 2-0. Um tento que surgiu ao 12º remate benfiquista, quinto no segundo tempo.

O Homem do Jogo

Jonas, mais uma vez, o melhor em campo. Os adjectivos para descreverem o brasileiro já escasseiam e, mais uma vez, fez o suficiente para garantir os três pontos para o Benfica.

Numa exibição ainda assim dificultada pela boa organização defensiva dos minhotos, Jonas bisou, o primeiro de penálti, o segundo de cabeça, após magnífica assistência de Raúl Jiménez.

O “Pistolas” terminou a partida com um GoalPoint Rating de 7.4, fruto dos dois golos (em três remates, todos enquadrados), mas também de dois passes para finalização.

Jogadores em foco

  • Zivkovic 7.4 – O sérvio só não foi o melhor por poucas centésimas. Mais uma vez, Zivkovic espalhou a magia do seu futebol, com uma ocasião flagrante criada em quatro passes para finalização, 94% de eficácia de passe e 12 vezes a bola colocada na área contrária.
  • Franco Cervi 6.4 – Substituído aos 64 minutos, o argentino fez, ainda assim, uma bela partida. No final registou uma ocasião flagrante criada no único passe para finalização que realizou, e destaque para um drible eficaz realizado na grande área contrária.
  • André Almeida 6.0 – Menos rigoroso nas entregas e nos cruzamentos, o lateral-direito benfiquista destacou-se nas acções com bola (101), bem como nos duelos aéreos, tendo ganho quatro dos oito que disputou.
  • Raúl Jimínez 5.9 – O mexicano entrou a 23 minutos do fim, mas foi a tempo de deixar a sua marca. A sua fantástica assistência para o segundo da partida valeu a aposta.
  • Miguel Silva 6.1 – O Vitória apresentou-se muito recuado, pelo que Miguel Silva foi chamado a muito trabalho. Foi o melhor da sua equipa, com quatro defesas, duas recolhas e uma saída a soco.

Resumo

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