O campeão da Europa arrancou uma difícil e inesperada vitória por 2-1 sobre o Egipto. Inesperada pela forma como aconteceu.
Portugal chegou aos 92 minutos a perder por 1-0, mercê de um golo da estrela egípcia, Mohamed Salah, aos 56 minutos, mas também devido a uma gritante falta de eficácia ofensiva.
E foi a outra estrela do jogo, Cristiano Ronaldo, quem acabou por brilhar no fim, ao marcar nos dois últimos minutos do tempo de compensação, dando o triunfo à formação das “quinas”. CR7 terminou a partida com um GoalPoint Rating de 9.0, fruto dos dois tentos em nove remates, quatro deles enquadrados.
Num jogo algo confuso, mas com domínio de Portugal durante a maior parte do tempo, a formação das “quinas” poderia ter chegado ao descanso a vencer, mas o nulo persistiu por manifesta falta de pontaria.
Com um domínio territorial de 57% de posse ao intervalo – que chegou a ser repartido nos primeiros 20 minutos -, os campeões europeus registaram 11 remates da etapa inicial, mas apenas enquadraram um dos disparos.
A melhor ocasião nesta fase pertenceu a Cristiano Ronaldo, aos 26 minutos, num livre indirecto na grande área do Egipto cujo remate apenas foi cortado quase em cima da linha por um pé de um jogador contrário.
Raphäel Guerreiro, com um GoalPoint Rating de 7.2, foi o melhor da primeira parte, graças a três passes para finalização, dois cruzamentos eficazes em três e um drible certo.
O segundo tempo começou praticamente com o golo do Egipto. Alguém deixou o jogador Mohamed Salah sem marcação à entrada da grande área e este, após cruzamento da esquerda de El Said, rematou de primeira, colocado, sem hipótese para Beto.
Um golo que reflectia a eficácia egípcia, que marcou um golo em apenas três remates, e no segundo enquadrado, enquanto Portugal ia dominando, com 65% de posse a meio do segundo tempo, mas sem conseguir criar perigo.
Até que a reviravolta aconteceu mesmo, qual golpe de teatro. A formação lusa empatou aos 92 minutos, por Cristiano Ronaldo, a cabecear com êxito após cruzamento de Ricardo Quaresma da esquerda.
E, em cima dos 94, o capitão da Selecção fez o 2-1, de novo de cabeça, após livre de Quaresma cobrado do lado direito. No espaço de poucos minutos, os campeões europeus fizeram mais do que em todo o jogo, enquadrando quatro remates – terminaram com seis, em 18 tentativas. Bastou melhorar a eficácia de concretização para Portugal fazer a diferença.
RESUMO
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