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Economia portuguesa cresceu 2,7%, o valor mais alto desde 2000

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Clara Azevedo / Portugal.gov.pt

Primeiro-Ministro António Costa e Ministro das Finanças, Mário Centeno

A economia portuguesa cresceu 2,7% no conjunto de 2017, o ritmo de crescimento anual mais elevado desde 2000 e mais 1,2 pontos percentuais do que no ano anterior, divulgou esta manhã o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com a estimativa rápida feita pelo INE, a aceleração do crescimento no ano passado – recorde-se que a economia portuguesa tinha crescido 1,5% no conjunto de 2016 – resultou do “aumento do contributo da procura interna, refletindo principalmente a aceleração do investimento, uma vez que a procura externa líquida apresentou um contributo idêntico ao registado em 2016”.

Este é também o ritmo de crescimento mais elevado desde 2000, sendo que esse ano a economia subiu 3,8% e desde então que, quando cresceu, foi sempre a ritmos inferiores a 2,7%.

Já no que diz respeito apenas ao quarto trimestre de 2017, o PIB aumentou 2,4% em termos homólogos, abrandando ligeiramente face aos três meses anteriores (2,5% no terceiro trimestre).

“O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu, em resultado do abrandamento do investimento e do consumo privado. Em sentido oposto, o contributo da procura externa líquida foi positivo (no trimestre anterior tinha sido negativo), refletindo a aceleração em volume das exportações de bens e serviços e a desaceleração das importações de bens e serviços”, explica o INE.

Nos últimos três meses do ano, o PIB avançou 0,7% face ao período entre julho e setembro, “uma taxa superior em 0,2 pontos percentuais à registada no trimestre anterior”.

O INE justifica a variação em cadeia com o contributo da procura externa líquida, que “passou de negativo a positivo”, e com “uma aceleração mais intensa das exportações de bens e serviços, que das importações de bens e serviços”.

“O contributo da procura interna diminuiu no quatro trimestre, devido sobretudo ao abrandamento do consumo privado”, termina o INE.

O crescimento do PIB fica ligeiramente acima da última previsão do Governo para o conjunto do ano passado, que era de 2,6%, mas acabou por ser mais favorável do que o crescimento de 1,5% previsto inicialmente pelo Ministério das Finanças no Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), acabando por ter um impacto positivo na frente orçamental.

Os dados divulgados esta manhã coincidem com a média das estimativas recolhidas pela agência Lusa, que apontavam para um aumento de 2,7% em termos anuais e 2,4% no quarto trimestre em termos homólogos.

// Lusa

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12 Comments

  1. Isto até podia ser uma boa notícia… não fossem todos os outros países da União Europeia terem crescido mais do que nós e apenas cinco países da UE crescerem o mesmo ou menos.
    Enfim… mais uma oportunidade perdida.

  2. Portugal cresceu e isso é bom. Cresceu como já não crescia há alguns anos e isso também é bom. Cresceu menos do que a maioria dos países da Europa e isso é muito mau. O fosso agrava-se. Paciência. Pode ser que para o ano possa ser melhor.

  3. Este “crescimento” ainda um dia vai ser explicado…
    Não se tem conhecimento de novo investimento estrangeiro.
    Sabe-se que muitas multinacionais continuam a fechar portas e a deixar milhares no desemprego – O grupo têxtil Ricon, Trimph… Mais de seis mil empresas entraram em insolvência em 2017. Número de empresas que pediram falência cresce 28,5% em maio.
    Em 4 jovens, um não consegue encontrar emprego, mesmo com estudos superiores.
    A emigração não reduziu, e o refluxo dos jovens emigrados não aconteceu.
    Para além do Turismo ( em que o governo não tem qualquer influência… ) estamos num país estagnado.
    Alguém se apercebe desse “boom” de crescimento no país ?
    Ou teremos algum socialista bem mandado à frente do INE ?

    • Ó amigo… nós crescemos mas todos os outros cresceram mais. Apenas cinco países cresceram menos na União Europeia. O que significa que 22 países cresceram mais!
      É mau de mais. E estes palermas estão todos satisfeitos a atirar foguetes ao ar.
      E o povo, burro, come e cala, sem saber que em 28 países registámos o 23º maior crescimento, isto é, o 6º pior crescimento de toda a União Europeia.

  4. É verdade. À primeira vista até poderia ser uma boa notícia. Mas infelizmente não o é. Afastámo-nos mais dos países da europa. Crescemos menos do que praticamente todos os nossos parceiros comunitários. Faz lembrar um pouco aquele aluno que em 10 disciplinas teve 8 três e 2 quatros. E o papá e a mamã ficam contentes. Mas, todos os outros alunos tiverem apenas quatros e cincos. Sabe a pouco e o nosso país podia fazer melhor. Mas não será seguramente com estes bandalhos.

    • Não foram três. Foram cinco que cresceram menos. Todos os outros cresceram mais.
      Os que cresceram menos foi a Finlândia (país como o senhor saberá já muito desenvolvido), a França (uma das maiores economias da europa ainda a recuperar do xuxalismo do holande), a inglaterra de saída da UE e os outros nem vale a pena perdermos tempos. Todos os outros cresceram muito mais do que nós. Mas estes ficam felizes com a mediocridade.

  5. Se este crescimento for igual ao d 2000, dentro de 8 anos temos cá o FMI de novo.
    Ainda me lembro quando o BES anunciava aumentos de 20 e 30% nos seus lucros, para depois cair na insolvência.

  6. O crescimento ficou a dever-se ao turismo, essencialmente. É só ver os comboios e elétricos tudo a abarrotar. O desgoverno gastou milhões a promover o turismo lá fora. Isso é que ninguém diz. Foi o que a geringonça fez a nada mais para este crescimento. Se um dia põem alguma bomba em qualquer lado, os turistas desaparecem todos.

  7. Enfim..os resabiados do costume, entranhados de saudosismo do Coelho e do Irrevogável; aí sim, tudo era um mar de rosas, apesar do super ministro das finanças da altura se ter enganado nas formulas das tabeles de excel com que orientava as contas cá do burgo heheheheh. Agora querem é tudo mal, falam em descalabro, desgraças, até em bombas, coitados.
    Como diz o velho ditado “Os cães ladram e a caravana passa”

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