O Quénia vai implantar “microchips” num milhar de rinocerontes existentes no país para combater a caça furtiva deste mamífero, cujo chifre é muito apreciado no mercado asiático.
“Podemos rastrear o rinoceronte onde quer que ele esteja e saber se o seu chifre chegou a um mercado de Hong Kong”, explicou hoje à agência noticiosa espanhola EFE Paul Udoto, porta-voz do Serviço de Proteção da Fauna e Flora queniano (KWS, na sigla em inglês).
A medida, que no futuro poderá alargar-se a outros animais ameaçados pela caça ilegal como o elefante, envolverá os 1.025 rinocerontes que vivem no Quénia, onde apenas desde janeiro 45 foram mortos por caçadores furtivos.
/Lusa