Ricardo Salgado terá escondido uma parte da sua fortuna em ouro e pedras preciosas, em local que o Ministério Público não conseguiu apurar. Em junho, foi revistado no aeroporto, após uma viagem à Suíça, tendo sido encontrados extratos bancários que revelaram quase 3,5 milhões de euros investidos em ouro.
Segundo avança o Correio da Manhã, Ricardo Salgado terá escondido uma parte da sua fortuna em ouro e pedras preciosas, cujo destino final ainda não foi descoberto pelo Ministério Público.
“Os extratos bancários da Savoices, sociedade offshore do antigo administrador do GES sediada no Panamá, revelam que o banqueiro tinha, em Novembro de 2011, quase 3,5 milhões de euros investidos em ouro”, revela o jornal.
Além disso, a acusação do Ministério Público revela que a offshore controlada pela mulher de Salgado, a Begolino, adquiriu em 2012 três diamantes por 3,82 milhões de dólares, o equivalente a 3,25 milhões de euros.
O Ministério Público teve acesso aos extratos bancários no dia 27 de junho deste ano, quando Salgado e a mulher foram revistados no aeroporto de Lisboa, no âmbito da Operação Marquês.
A revista às bagagens e pertences de Ricardo Salgado e da mulher revelou que o casal não transportava equipamentos informáticos nem outros documentos relevantes, à exceção dos extratos com a situação financeira em três contas bancária sediadas no UBS, na Suíça.
O despacho de autorização da revista aos haveres e bagagens de Salgado e da sua mulher deixa claro que “há fundos depositados em algumas contas abertas na Suíça pelo arguido, ainda que em nome de entidades instrumentais”, e que, “a partir de fundos depositados nas mesmas contas, foram realizadas aquisições de bens de elevado valor, ouro e pedras preciosas, cujo destino final não foi, por ora, identificado”, cita o CM.
A revista foi efetuada por elementos da Autoridade Tributária Aduaneira que tinham como objetivo apreender documentos e objetos com interesse para a prova na Operação Marquês. Ricardo Salgado e a mulher foram revistados por volta das 21h30, no aeroporto de Lisboa, e prestaram total colaboração.
Já há muito tempo tinha dito que não me importava de ficar com 50% da insuficiência económica por ele transmitida numa entrevista concedida na TV (ainda lhe dão tempo de antena para se poder lamentar e vitimizar)
Mas alguém acredita que este senhor está “pobrezinho”. Pensem assim: Se fosse eu quantos milhares de milhões teria escondido? Agora é só fazer contas. É ou não é?. Deixemos de tretas e de acreditar no Pai Natal!!
Será que diante de todos estes esquemas mais que comprovados, não existe uma lei no sistema jurídico Português, e que meta este sr. com este estatuto de corrupção a um tão elevado nível, na cadeia, por forma de a impedir de continuar a controlar o que roubou literalmente a milhares, senão mesmo milhões de pessoas, e impedi-lo de qualquer contacto com o exterior, como forma de através da influência manipuladora que demonstra, sobre as altas figuras públicas e privadas, de continuar a poder ocultar, manipular e gerir provas dos seus atos corruptos, que praticou praticamente ao longo da vida, contribuindo para a destruição de empresas, consideradas exlibris de Portugal, bem como milhares de pessoas e famílias? Perante nós Português, a falta de impunidade em crimes, abuso do puder, tráfico de influência, falsificações de documentos, desvio de elevadas quantidades de dinheiro, etc etc etc, que se encontram mais que comprovados, goza de plena liberdade, de um dos mais honestos cidadão se tratasse, deslocando-se para onde lhe apetece e convém, prova disso, foi a sua interseção, no aeroporto, quando regressava da Suíça, cujo país nem sequer é membro da UE, prevalece o sentimento, de que o crime em Portugal compensa, mas crimes ao mais alto nível, porque delitos quase absurdos, esses são logo punidos, e punidos severamente, estou-me a lembrar daquele indivíduo, que há cerca de 3 ou 4 anos, furtou 16 pães numa padaria, que provavelmente foi para se alimentar, foi apresentado de imediato em tribunal, julgado e condenado a pena de prisão, enquanto este sr. vem para a televisão, coitadinho queixar-se que está a passar fome, fazendo-se de vítima, e vem-se a descobrir, que tem milhões de euros investidos em ouro, diamantes, pedras preciosas, isto o que se sabe, e o que só ele sabe, porque o dinheiro não fala, e existem muitos paraísos fiscais. Atenção ele é só mais um caso, porque existem um elevado número deles ainda hoje, para não falar daqueles, que foram descobertos ao longo do tempo, mais concretamente após o 25 de Abril, e francamente, tenho quase 50 anos, e não me lembro de nenhum ser punido, em alguns casos são tratados como Heróis Nacionais, que alguém me corrija p.f. se estiver errado.
Como diz o outro ” Por Favor, Menos “
Aquilo que os malfeitores da vida pública mais desejam é que os cidadãos se desliguem da política, deixem de exercer a cidadania ou de participar nas decisões que os afectam, pois desta forma limitar-se-ão depois ao lamento.
Há tempos, numa reportagem televisiva realizada pela estação pública, subordinada ao tema do aniversário da queda do BES e tendo como principal objetivo mostrar a capela da família Espírito Santo, anexa à residência e onde aos domingos tem sido celebrada missa para familiares e amigos mais próximos, o celebrante há 14 anos continua a ser o mesmo e demonstrou ter grande confiança, amizade e admiração por Ricardo Salgado, de tal forma que terá sido mesmo seu confidente ou confessor, durante o referido período de tempo, se tivermos em conta as palavras proferidas à jornalista de serviço, palavras essas que poderão causar mesmo certa perplexidade no seio dos católicos, apostólicos, romanos, pois, sendo confidências, infringirão as regras da igreja sobre esta matéria ou então constituirão uma nova abordagem para com os seus seguidores, o que se torna, no mínimo, uma notável mudança de conduta ético-religiosa.
O padre em causa citou algumas palavras do ex-presidente do BES ou ex-dono disto tudo, como queiram, algumas das quais aqui são referidas: «todos me abandonaram e a minha mulher tem sido o meu anjo, a minha força»; questionado pelo padre sobre como resiste a estas coisas do Portucale, Mensalão, Madrid, Brasil, respondeu «é verdade, é verdade, este bocadinho que eu venho aqui, venho buscar força ao nosso Deus para continuar, para caminhar» e o padre desabafa à jornalista «é um homem triste, perdeu uns quilinhos, é um homem amargurado, mas um homem que tem uma grande alma e que não desiste», ou seja, confirma-se que de boas almas está o inferno cheio.