A construtura Somague confirmou, esta terça-feira, que vai avançar com um despedimento coletivo de 300 trabalhadores, para tornar a empresa competitiva, motivada pelas dificuldades em Angola e no Brasil, principais mercados internacionais onde opera.
“A atividade da Somague tem vindo a sofrer uma continuada e significativa quebra. Em 2015 iniciou-se um processo de reestruturação que agora se conclui e que será o último, tendo sido estruturado com a finalidade de tornar a empresa de novo competitiva no mercado”, esclareceu a construtora, em resposta enviada à Lusa.
Já hoje o presidente do Sindicato da Construção, Albano Ribeiro, tinha afirmado que a Somague se preparava para avançar com um despedimento coletivo de cerca de 200 trabalhadores, o segundo em menos de dois anos.
“Em menos de dois anos a Somague recorreu a despedimentos coletivos. Primeiro em 2015 e agora quer despedir mais 200 trabalhadores, do total de 800 funcionários da construtora”, indicou.
A empresa explica que “o despedimento coletivo é o mecanismo previsto pela lei portuguesa para processos de reestruturação de pessoal”, sublinhando que “o recurso a esta forma de cessação dos contratos de trabalho dos colaboradores afetados supõe uma garantia legal para os trabalhadores” no que respeita “a garantir a consistência e tratar com igualdade todos os trabalhadores”, manter o direito pelos direitos laborais e garantir o acesso ao subsídio de desemprego.
O dirigente sindical já tinha referido que a construtora avançou para este despedimento por causa de uma redução “na carteira de encomendas das obras”.
Para o representante dos trabalhadores, esta situação não se justifica, uma vez que “hoje a situação económica do país é mais saudável”, em parte, “devido ao contributo do setor da construção”.
“Neste momento se avançarem todas as infraestruturas para as quais a Somague está vocacionada, Portugal não tem trabalhadores suficientes e, por isso, terá que recorrer a mão-de-obra estrangeira”, vincou.
“Queremos que a administração diga se os despedimentos vão parar por aqui ou se vão continuar”, concluiu.
ZAP // Lusa
Estes mafiosos da Samague, com a “ajuda” do então presidente da Câmara de Barcelos – Fernando Reis (e de outros municípios onde aconteceu o mesmo), fizeram contratos completamente fraudulentos com os municípios, onde defraudaram completamente o município/interesse publico, e, mesmo com essas burlas (e com a água paga a peso do ouro), não conseguiram manter a empresa viável?!
Cadeia ainda é pouco para estes bandidos incompetentes que nem para roubar servem!!