A descoberta de uma pessoa morta a tiro numa rua da cidade de Tampa, na Flórida – a quarta em pouco mais de 30 dias no mesmo bairro – parece sustentar a tese de que há um novo assassino em série nos Estados Unidos, informaram esta terça-feira meios de comunicação locais.
A Polícia de Tampa foi alertada por moradores do bairro de Seminole Heights, em Tampa, que disseram ter ouvido disparos durante a madrugada. Uma vez no local, agentes da polícia encontraram o corpo sem vida de um homem cuja identidade não foi divulgada, informou o canal Local 10 News.
No entanto, a Polícia não estabeleceu para já em definitivo uma relação direta entre este crime e a investigação, ainda em aberto, de outros três assassinatos ocorridos no último mês na mesma localidade.
Os outros três casos correspondem ao homicídio de uma mulher cujo corpo foi encontrado num descampado na mesma área e ao de dois homens, que se encontravam sozinhos, e que tinham saído de um autocarro durante a noite quando foram assassinados a tiro sem aparente motivo.
O primeiro assassinato foi o de Benjamin Mitchell, um jovem de 22 anos cujo corpo sem vida foi encontrado a 9 de outubro perto da paragem de autocarro em que tinha saído. Uns dias mais tarde, perto do local onde Mitchell tinha sido morto, a polícia encontrou o corpo de Monica Caridad Hoffa, de 32 anos, que tinha sido baleada.
Dez dias após a morte de Mitchell, a sudeste desta zona, foi encontrado morto o jovem Anthony Naiboa, de 20 anos, também baleado quando regressava a casa após sair de um autocarro. O pai de Naiboa tinha já ligado à Polícia para reportar que o filho, que sofria de autismo, estava desaparecido.
As autoridades locais estão agora a investigar um vídeo captado por uma câmara de vigilância na qual se vê uma pessoa perto do local onde Naiboa foi assassinado – embora, segundo informou o chefe da Polícia de Tampa, Brian Dugan, não seja possível precisar o género, idade ou etnia da pessoa em causa.
As autoridades suspeitam que as quatro mortes podem estar relacionadas, devido à hora a que ocorreram os homicídios e porque as vítimas, que não têm qualquer relação entre si, terem todas acabado de fazer viagens de autocarro sozinhas pouco antes de morrer.
As autoridades locais ofereceram uma recompensa de 25.000 dólares a quem oferecer informação que leve à resolução destes homicídios.
// EFE
