O Exército da Coreia do Sul afirma que pode neutralizar os potentes sistemas de artilharia norte-coreana no caso de uma guerra entre os países, informa a RT.
No caso de um conflito armado na península da Coreia, a Coreia do Sul enfrenta o risco de sofrer um enorme número de vítimas, tendo em conta os milhares de peças de artilharia que Pyongyang instalou ao longo da fronteira entre os dois países.
As estimativas mais pessimistas sugerem que mais de 100 mil pessoas possam morrer só durante as primeiras 48 horas, informa o RT.
Um relatório apresentado nesta quinta-feira pelo Exército da Coreia do Sul inclui um plano de ataque com mísseis de três etapas, que deverá ser aplicado na fase inicial de um conflito armado com o objetivo de destruir a artilharia de Pyongyang, informa a agência Yonhap.
Os comandantes do Exército revelaram que, em primeiro lugar, pretendem utilizar um míssil tático terra-terra (KTSSM) batizado de “assassino de artilharia” para atacar o armamento camuflado ao longo da zona desmilitarizada e deslocado nas ilhas fronteiriças.
“Os KTSSM vão atingir os túneis inimigos equipados com obuseiros autopropulsados de 170 mm e lança-foguetes múltiplos de 240 mm” indica o relatório sul-coreano. Esta arma vai ser utilizada para atacar as instalações de mísseis SCUD norte-coreanas, bem como os lançadores de 300 mm.
Além disso, o Exército sul-coreano está a tentar adquirir mísseis balísticos mais potentes, conhecidos como Hyunmoo-IV, para tentar acabar com a liderança norte-coreana.
As Forças Armadas da Coreia do Sul também estão a pressionar o governo para conseguir uma plataforma defensiva de três eixos contra as ameaças e provocações do Norte: o sistema de ataque preventivo Kill Chain, a Defesa Aérea e Antimíssil Coreana (KAMD) e o Plano de Repressão e Punição em Massa (KMPR).
ZAP // Sputnik News