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Nobel da Medicina atribuído a descoberta do mecanismo molecular circadiano

Chinese University of Hong Kong Handout / EPA

Os norte-americanos Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash and Michael W. Young venceram o Nobel da Medicina 2017

O prémio Nobel da Medicina foi, esta segunda-feira, atribuído em conjunto aos investigadores Jeferry C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young por descobertas relativas ao mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano.

Segundo o porta-voz do comité Nobel, os três investigadores norte-americanos foram distinguidos pelas “descobertas dos ritmos moleculares que regulam o ciclo circadiano”, que dura um dia e permite aos seres vivos adaptarem-se às diferentes alturas do dia e da noite.

O ritmo circadiano representa o período de 24 horas no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos. Uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, controlando o sono e o apetite.

No ano passado, o Nobel da Medicina tinha sido atribuído ao japonês Yoshinori Ohsumi pelas suas investigações sobre a autofagia.

Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.

Foram atribuídos até hoje 108 prémios Nobel da Medicina e em apenas 39 vezes foram entregues a um único laureado. Até hoje, 12 mulheres receberam o Prémio Nobel da Medicina.

O mais novo laureado com este Nobel foi Frederick G. Banting, de 32 anos de idade, que foi distinguido em 1923 pela descoberta da insulina.

// Lusa

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