O prémio Nobel da Medicina foi, esta segunda-feira, atribuído em conjunto aos investigadores Jeferry C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young por descobertas relativas ao mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano.
Segundo o porta-voz do comité Nobel, os três investigadores norte-americanos foram distinguidos pelas “descobertas dos ritmos moleculares que regulam o ciclo circadiano”, que dura um dia e permite aos seres vivos adaptarem-se às diferentes alturas do dia e da noite.
O ritmo circadiano representa o período de 24 horas no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos. Uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, controlando o sono e o apetite.
No ano passado, o Nobel da Medicina tinha sido atribuído ao japonês Yoshinori Ohsumi pelas suas investigações sobre a autofagia.
Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.
Foram atribuídos até hoje 108 prémios Nobel da Medicina e em apenas 39 vezes foram entregues a um único laureado. Até hoje, 12 mulheres receberam o Prémio Nobel da Medicina.
O mais novo laureado com este Nobel foi Frederick G. Banting, de 32 anos de idade, que foi distinguido em 1923 pela descoberta da insulina.
// Lusa