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Caçador de tesouros encontra vestígios de bomba atómica nazi (e não diz onde)

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Lysiak / Wikimedia

Testes de uma bomba voadora V1 do Exército alemão em 1944

Bernd Thaelmann, um ‘caçador de tesouros’ alemão de 64 anos, encontrou na cidade de Oranienburg, no nordeste da Alemanha, um pedaço de material radioactivo supostamente usado pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial para fazer uma bomba atómica.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, o “caçador de tesouros” alemão levou o objecto para casa, e chamou a polícia depois de ter descoberto que era radioactivo, provocando um alerta de segurança e a evacuação dos habitantes da zona.

Com a ajuda de um detector de metais, Bernd Thaelmann encontrou o misterioso objecto radioactivo em Oranienburg, no nordeste da Alemanha, nas imediações de uma antiga instalação de pesquisa secreta do Terceiro Reich destruída pelas bombas durante a 2ª Guerra Mundial.

Thaelmann levou o objecto para casa, onde começou a pesquisar na Internet para descobrir a sua origem. Quando suspeitou que o material pudesse ser radiativo, chamou a polícia, que evacuou a área.

Especialistas em explosivos vestidos com trajes de protecção anti-radiação determinaram, com a ajuda de equipamentos especiais, que o objecto era, de fato, radiactivo.

Os especialistas levaram o objecto de urânio consigo para análise, e estimam que fizesse parte do projecto de bomba atómica nazis, que se terá dispersado no local após um dos bombardeamentos que durante o fim da 2ª Guerra Mundial atingiu a região.

O caçador de tesouros recusa-se a revelar à polícia o local exacto da sua descoberta, porque espera voltar ao local para realizar novas expedições – e eventualmente encontrar mais achados excitantes.

Thaelmann está agora sob investigação por “ter em sua posse substâncias radioactivas não autorizadas”. As autoridades alemães ainda não decidiram se vão formalizar acusação contra o ‘caçador de tesouros’.

2 Comments

  1. Eu também descobri a cápsula do tempo do regime nazi que lhes possibilitou andar dois séculos para a frente e assim fugir ao cerco de Berlim. Mas também não digo onde está…

  2. nao deixa de ser triste, passado 70 anos ,ainda se saber pouco acerca do legado cientifico,da naçao que fez o maior conflito da humanidade,so se relata a visao dos vencedores ( aliados ) passado tanto tempo ,isso ja devia estar ultrapassado, para fins hestoricos,deviam registar informaçoes dos poucos que ainda existem ,e a que foi passada aos descendentes,pois a maioria dos investigadores e cientistas ,na altura ,sobreviveu ao conflito

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