Com apenas 4 anos de idade, Ismail Ali sofre da síndrome de Crigler-Najjar, uma condição genética caracterizada pela incapacidade do corpo converter e eliminar do sangue a bilirrubina, provocando o seu aumento e, consequentemente, uma forma de icterícia.
Bilirrubina é um pigmento biliar derivado da degeneração natural de glóbulos vermelhos. O aumento de sua concentração no sangue pode levar à acumulação de toxinas que, segundo os médicos, pode provocar surdez, danos cerebrais ou falência dos órgãos.
A doença de Ismail é muito rara, com registos de apenas um caso num milhão de nascimentos. Para tratar esta doença, o menino passa 20 horas dentro do quarto a brincar, comer e dormir, sempre sob uma luz ultravioleta.
“Ele é muito ativo, adora correr para lá e para cá, saltar. Mas o problema é que ele tem que ficar na cama para a fototerapia, e odeia. Especialmente porque tem uma irmã de 7 anos, ele só queria correr e brincar com ela, como uma criança normal de 4 anos. Isso é quase como uma prisão para ele”, adiantou a mãe da criança, Shahzia, à BBC.
A fototerapia é um procedimento em que a criança é colocada sob uma luz azul fluorescente que facilita a eliminação da molécula de bilirrubina pela urina e pelas fezes. No entanto, com o crescimento da criança, o tratamento torna-se cada vez menos eficaz.
Segundo a ONG americana Nord, dedicada a melhorar a vida de de pacientes com doenças raras, a única cura definitiva para a síndrome de Crigler-Najjar seria um transplante de fígado.
A família tem tentado melhorar a qualidade de vida de Ismail o máximo possível. Um amigo já criou uma campanha para arrecadar dinheiro que permita a contratação de uma enfermeira a tempo inteiro.
ZAP // BBC
“(…) a única cura definitiva para a síndrome de Crigler-Najjar seria um transplante de fígado”. E do que é que estão à espera? Afinal nem é preciso ninguém morrer para poder doar parte do fígado – ele recupera o seu tamanho normal, tanto no receptador como no dador. Falta apenas a compatibilidade, mas isso também não será problema porque actualmente a situação ainda não é um caso de vida ou de morte e um dador compatível há-de se encontrar com alguma facilidade.
Fazer o transplante à custa do estado só num país rico como Portugal, num do terceiro mundo como os EUA, só pagando caro ou com seguro de saúde.
Verdade…
Se nem com o “ObamaCare” tal seria fácil ou possível pois este “plano de saúde” ficou muito aquém do pretendido por Obama, por causa do domínio das duas câmaras pelos republicanos… Se for implementado o “TrumpCare” então é a desgraça total…