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Arqueólogos descobrem cidade construída há 7 mil anos no Egito

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Ministério das Antiguidades do Egito

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Um grupo de arqueólogos descobriu, no Alto Egito, uma cidade antiga e um cemitério que terão sido construídos no ano 5316 a.C., informa o Ministério das Antiguidades egípcio.

Segundo o diretor do Departamento de Antiguidades do Egito, Mahmoud Afifi, a cidade pré-histórica situa-se à margem do Rio Nilo, a cerca de 400 metros do Templo Funerário de Seti I, na antiga cidade de Abidos.

Durante as escavações, na província de Sohag, os arqueólogos encontraram casas térreas, objetos de cerâmica e instrumentos de pedra, e ainda 15 grandes sepulturas, que provavelmente foram construídas para pessoas importantes.

Os especialistas dizem que a cidade terá sido habitada por funcionários de elevada hierarquia, que foram responsáveis pela construção dos túmulos e do cemitério da família real.

Segundo o chefe da Administração Central das Antiguidades do Alto Egito, Hany Aboul Azm, a grande dimensão das sepulturas encontradas indica o elevado estatuto social dos seus proprietários durante essa época.

Ministério das Antiguidades do Egito

Um dos túmulos descobertos em Abidos

Um dos enormes túmulos descobertos em Abidos

“Esta descoberta pode esclarecer muita coisa sobre a história de Abidos e sobre todo o Egito”, afirmou o diretor do Departamento de Antiguidades, citado pelo Egypt Independent.

Mahmoud Afifi elogiou o facto de a descoberta ter sido feita através de uma missão arqueológica realizada por uma equipa local em Abidos.

Em 2014, arqueólogos americanos encontraram, na mesma localidade, um túmulo de um faraó anteriormente desconhecido, Senebkay, que governou há 3.700 anos.

Abidos é uma das cidades mais antigas do país e foi a capital do Antigo Egito perto do final do Período Pré-dinástico (antes de 3100 a.C.) e durante o governo das quatro primeiras dinastias.

O Egito é rico em monumentos pré-históricos, mas devido a ataques de extremistas do Daesh e à instabilidade política apresenta um declínio na taxa de turismo.

ZAP / Sputnik News

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