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Cientistas rejuvenescem ratos idosos com sangue humano

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U.S. Navy / Wikimedia

Um grupo de cientistas injetou sangue de adolescentes em ratos idosos, melhorando a sua memória, cognição e atividade física. Esta descoberta pode ser uma boa notícia para as pessoas que sofrem de doenças degenerativas, como o Alzheimer.

“O método tem potencial para ser utilizado num tratamento para as pessoas”, diz Sakura Minami, investigadora da Alkahest, uma empresa global de saúde e líder mundial em terapias de plasma.

Várias investigações anteriores revelaram que a partilha de sangue entre ratos idosos e ratos jovens tem um efeito interessante: os animais jovens mostram sinais de envelhecimento cerebral, enquanto o cérebro, o fígado e coração dos roedores mais velhos começam a rejuvenescer.

Para descobrir se o plasma sanguíneo de jovens poderia ter os mesmos benefícios, Sakura Minami e a sua equipa recolheram amostras de sangue de humanos com 18 anos de idade, que posteriormente injetaram em ratos com 12 meses.

Quando um rato completa um ano de idade, o equivalente a 50 anos em humanos, o animal começa a mostrar sinais de envelhecimento, tais como a má memória e diminuição da atividade física.

No entanto, quando injetados com sangue humano, os animais começaram a comportar-se como ratos mais jovens, mostrando melhorias em vários aspectos.

Os investigadores colocaram os ratos tratados num dispositivo chamado Labirinto Barnes, uma ferramenta usada para medir a aprendizagem e a memória dos roedores.

Devido à fraca memória, ratos mais velhos tendem a não conseguir movimentar-se no labirinto, mas depois de serem injetados com sangue humano realizaram a tarefa como os ratos jovens.

“É mais ou menos o que esperávamos. O sangue dos jovens deve ter algo que é importante para mantê-los jovens”, afirmou Victoria Bolotina, da Universidade de Boston, citada pela New Scientist.

Os cientistas procuraram pistas sobre a formação de novos neurónios no cérebro – um processo chamado neurogénese, que é importante para a memória e aprendizagem – e descobriram a criação de novas células nos cérebros dos ratos injetados com o sangue humano.

A investigadora Sakura Minami diz ter identificado alguns fatores no sangue jovem que podem ser responsáveis por estes benefícios, mas por enquanto não pode revelá-los.

O método foi apresentado na reunião anual da Sociedade de Neurociência na Califórnia, nos EUA, e já está a ser testado em pessoas com Alzheimer.

BZR, ZAP

3 Comments

  1. ainda bem q os roedores (segundo consta) não sabem ler senão a juventude começaria a ser ratidevorada
    No q à 1ª parte da notícia diz respeito, sempre fui de opinião e sem ter desenvolvido qqr estudo que, comer umas gajas novas surte efeitos rejuvenescedores

  2. Agora há que ensaiar o contrário, injetar sangue de ratos jovens em seres humanos idosos e dar-lhes mais juventude, o pior é que a humanidade já está a ficar muito ratorizada e vai ser um problema acrescido nesse sentido.

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