Cerca de 1.300 pessoas continuavam hoje deslocadas no Japão devido à passagem do tufão “Francisco”, que tem causado fortes chuvas, enquanto se mantém o alerta para eventuais inundações e deslizamentos de terras em todo o país.
O tufão, o 27.º da época de 2013 no Pacífico, passava, esta manhã, a 150 quilómetros a sul da ilha de Hachijo, em Izu, seguindo em direção a nordeste a uma velocidade de 40 quilómetros por hora, segundo a Agência Meteorológica do Japão.
Apesar de o tufão ter finalmente desviado o seu curso – pelo que não se espera que toque em terra em nenhuma das quatro principais ilhas do Japão –, as autoridades mantiveram a ordem de evacuação na ilha de Oshima, fortemente atingida pelo tufão “Wipha”, na semana passada.
Na ilha onde os níveis de precipitação registados hoje foram de 24,5 milímetros por hora, cerca de 1.300 pessoas passaram a noite fora das suas casas em escolas e em outros edifícios públicos face à chegada do tufão e ao receio de que voltasse a originar deslizamentos de terra.
Hoje o munícipe de Oshima, Masafumi Kawashima, sublinhou precisamente, em declarações citadas pela agência Kyodo, que “os desastres derivados de aluimentos de terra e areia podem ocorrer inclusive depois de parar de chover”, pelo que será mantida a vigilância.
Contudo, as autoridades locais informaram hoje que, de momento, não se registaram incidentes relacionados com o tufão na ilha.
A passagem do “Wipha”, na semana passada, deixou 31 mortos e 13 desaparecidos nesta ilha, a cerca de 120 quilómetros a sul de Tóquio devido aos deslizamentos provocados pela chuva.
/Lusa