O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu este domingo que Portugal precisa de atrair investimento para poder gerar emprego e rendimento, mas questionou “quem é põe dinheiro” num país dirigido por comunistas e bloquistas.
“Quem é o investidor que acredita que o futuro estará seguro naqueles que têm senha, que não gostam, pelo contrário, que atacam aquilo que eles designam o capital, os capitalistas, os homens que no fundo investem o seu dinheiro, as suas poupanças, nas empresas, que criam emprego e rendimento para futuro”, afirmou o líder social-democrata.
“Mas quem é que põe dinheiro num país dirigido por comunistas e bloquistas?”, perguntou o ex-primeiro-ministro.
Pedro Passos Coelho, que discursava na tradicional festa do PSD de Boticas, no distrito de Vila Real, frisou que, em Portugal, “somos poucos para poder dar o rendimento ao país que é necessário”.
“Só podemos crescer na medida em que outros acreditem em nós e ponham cá os seus recursos“, sublinhou.
O presidente do PSD disse que o país precisa da confiança dos emigrantes, mas também de outros investidores de fora.
“É com essa humildade que temos que trabalhar, não é a fazer de conta que somos ricos e que não precisamos de mais ninguém. Sabendo que precisamos dos outros temos que ter a humildade de ir à procura deles e criar cá as condições para que eles possam cá investir, por cá o seu dinheiro. Ganhamos todos com isso”, sustentou.
Passos Coelho insistiu nos alertas à economia, que diz que “não está a correr bem, está a crescer menos do que no ano passado”, e que “o modelo proposto por este Governo falhou“.
E, na sua opinião, apesar dos resultados o Governo não quer mudar a política por duas razões: “preconceito e interesse”.
Preconceito porque, acrescentou, “sempre disseram que o Governo anterior não tinha razão” e ainda um preconceito que se “funda em certa medida na dificuldade de dar a mão à palmatória”.
“Se tivessem que corrigir a política teriam que fazer o ‘mea culpa’, mas isso não teria os votos nem do PCP nem do BE”, frisou.
E essa é, continuou, a segunda razão porque não se muda a política, “é por interesse”.
“Se se tivesse de mudar de política na prática o parlamento mudava de Governo porque os comunistas e bloquistas não aceitariam um Governo que não estivesse a fazer aquilo que, no fundo, é reclamado por estes partidos da extrema-esquerda”, salientou.
O presidente do PSD insistiu na ideia de que “o Governo está esgotado“.
“Até pode durar até ao fim da legislatura e têm a obrigação moral de dar estabilidade ao país. Podem até durar a legislatura toda, mas já ninguém espera novidade desse Governo”, frisou.
O líder social-democrata disse ainda que o “Governo não quer correr riscos nem quer mudar nada, prefere que a economia definhe do que ter de concluir que não tinham razão”.
Por fim, Passos Coelho afirmou estar confiante de que “quando for o dia do julgamento as pessoas perceberão o erro que foi cometido no parlamento e corrigirão para futuro a política do país”.
/Lusa
Pois os empresários comprados com subsídios para dar empregos, os que tinham estágios subsidiados e ainda exigia mais,sim esses desonestos como o sr esses não estão agora interessados pois já não há esse mel. Felizmente ainda há empresários Honestos e esses sabem reconhecer e virão
Espere sentada. Deve ver mtos investidores estrangeiros virem cá enterrar o seu dinheiro. A senhora não me diga que ainda acredita no pai natal? Não acha que se tivessem que vir em quase 10 meses já tinham vindo? Sabe o que lhes falta? CONFIANÇA, que é fundamental.
Acho piada ao pessoal que é de um partido como se fosse de um clube de futebol, demonstra a sua pequenez!!!
Olhe que o sr Passos Fedelho não é melhor que os outros… é simplesmente mais um que quer encher os bolsos, ou já nao se lembra da tecnoforma, do seu grande amigo relvas ou paulinho das feiras?
Não vale a pena tapar o sol com a peneira, é tudo a mesma coisa… o interesse do “partido” está a cima do interesse nacional… sempre foi assim com os srs maçons!
Este individúo é mesmo displicente.
Pergunta ele quem investe em paises dirigidos por comunistas, é de facto uma questão curiosa e reflete uma argumentação oca, completamente vazia de realismo.. Quem é que domina, ainda hoje, o sistema politico na China? Não será por acaso o PCC (partido comunista chinês)? Ou será que mudaram e agora é o PP ou PSD lá do sitio? Tenha juizo!
A China flexibilizou a sua economia mas nunca deixou de ser comunista ( onde o peso do Estado é ainda grande ) e não foi por isso que, as maiores marcas mundiais, desde construtores automoveis, farmaceuticas, eletrodomesticos, novas tecnologias, etc, etc, deixaram de lá investir e em força.
Os investidores o que querem é ESTABILIDADE de governo ( na China não se vislumbram instabilidades a esse nível nem é suposto haver golpes de Estado), estar presentes em GRANDES MERCADOS, e ter CUSTOS BAIXOS DE PRODUÇÃO. Ora a China propicia-lhes esses tres vetores. O resto é politiquice rasteira de quem não tem mais nada que dizer, como é o caso deste cavalheiro Passos Coelho.
O que eu gosto mais na China, é da sua política de combate à corrupção 🙂
Político apanhado é político executado.
Assim é que é falar!
No último parágrafo da notícia Passos afirma que “no dia do julgamento as pessoas perceberão o erro do parlamento e corrigirão para futuro.. ”
Presumindo que se refere ao ao próximo ato eleitoral, o homem entende que:
1- Na sequência da últimas eleições o parlamento português traiu a vontade do eleitorado porque valorizou igualmente todos os votos, quando o que devia ter dado primazia aos melhores e viabilizado um governo mais competente ainda que minoritário.
2- As eleições são um julgamento. Se um governo governou mal, falhou objetivos ou como tal foi foi visto pela comunicação social ou pela UE, é condenado pelo eleitorado. Rua!
Só que as coisas não são bem assim. O Zé não é tão ingénuo como o Passos. Na altura de por o voto na urna, o homem tem dúvidas, está à toa, mas pensa: ” se isto tomba para pior?”
Por causa da incompetência deste imbecil, aprendiz não sei de quê, é que ainda andamos à procura de recuperar daquela incrível estupidez de “ir mais longe que a troika”.
Mas se este Democrápula tivesse um mínimo de decência, ia falar para a retrete…
Não senhor, engano seu… isso são simples palavras que lhe pegaram por lhe dar jeito, ate pq em 2015 a troika ja andava a relatar que o governo já não cumpria como mandavam. Agora o que passou nos 4 anos em que todos sofremos, foram consequências do governo do 44. Já lhe agradeceu por isso? Deve fazer isso e não ser mal agradecido.
“Agora o que passou nos 4 anos em que todos sofremos, foram consequências do governo do 44”. “Não senhor, engano seu…”
Não vale a pena… há pessoal que acha que isto é tipo clube de futebol, têm palas nos olhos e só conseguem ver uma cor! a deles!
Atenção que a politica é bem mais que isso…
Cabada…
essa Assunção Palma é uma paródia lol
E a quem serve esse investimento?????? Quais as contrapartidas???? Mais salários miseraveis? Mais escravidão moderna? Mais injustiça social? Vai mas é para a puta que te pariu, tu e toda essa escumalha que te acompanha… Tu e o resto dos políticos todos, PS, PSD, Bloquistas, Cds, verdes, vermelhos, azuis e mais o raio que vos parta!!!!
Ah ah ah ah ah ah!
Caro Estevão Ferreira
Assim é que é falar bem e dizer a verdade.
Mas também é um passo (muito largo) para a ditadura.
Parabéns por não ter papas na língua!
Também eu cada vez mais digo que neste parlamento não me sinto representado.
Fazem política sim, mas da baixa, rasteira, de servir amigos e clientelas!
Quando os próprios lobos guardam o rebanho está tudo dito.
Cães pastores precisam-se!
Vai dizer isso aos chineses ó Passos, que eles explicam-te!
O que os chineses sabem tb nós sabemos. A china é um país riquissimo, mas vá ver a miséria de salários que eles pagam a quem trabalha 16 a 18 horas por dia e o cubiculo em que estão sentados. Trabalham em espaços com cerca 1m2 cada ou pouco mais, em cima uns dos outros, tipo beliches, para pouparem espaço. Vá ver como vive o povo e dp comente. Ou pensa que é tudo rico? O país é rico, mas paga mto mal aos trabalhadores, não há greves, não há sindicatos… se houvessem nem permitiam que eles trabalhassem naquele mini espaço. Não podem trabalhar assim mtos anos, daquela forma encolhidos, ajoelhados sentados sobre os pés, outros conforme podem, sem terem espaço para se esticarem sequer.
OBRIGADO POR ME DAR RAZÃO!
O seu quadro está completamente correcto, os chineses pagam salarios miseraveis, trabalham de sol a sol, em espaços exiguos e sem as minimas condições, bla, bla…
Caro senhor, para os investidores o que realmente lhes interessa é encontrarem países que tenham mercado potencial significativo, sejam POLITICAMENTE ESTÁVEIS e com BAIXOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, onde se inclui, obviamente, poderem praticar salários muito baixos, com condições deploráveis, de preferencia, para reduzir custo ao minimo.
Se são comunistas ou não é secundário pra eles, desde que os requisitos que mencionei existam. Por muito que alguns digam que não, a China É COMUNISTA, flexibilizou a sua economia mas, na essência, mantém os ideais comunistas como pilar central da sua sociedade. Claro que para alguns, a diferença entre comunismo ou não comunismo se caracteriza apenas por alguma flexibilização económica ora, não é nada disso!
Dou-lhe toda a razão, pois seria injusta se não o fizesse. E ainda mais qdo mtos comentadores afirmam que a China não é comunista, só pq é um país riquissimo… como se isso tivesse alguma coisa a ver. A China é comunista, vive em ditadura, tanto que não há greves, pois tb não há sindicatos, para as convocarem, pq não são permitidos. As ditaduras sejam comunistas ou fascistas, são sempre péssimas para o povo, pois reprime-o e anula-o. Em ditaduras as pessoas para os governantes não têm valor como pessoas, apenas como objetos de trabalho. Gostei do seu comentário. Bem haja.
Antes de mais aceite as minhas desculpas. No meu comentário anterior referi “senhor” mas, pelo que escreveu percebi que é uma senhora.
Quanto ao conteúdo que referiu, subscrevo. Ditaduras, sejam elas de esquerda ou direita, não interessam a ninguém pelas razões que referiu.
Por fim, a inexistência de sindicatos na China é mais um reflexo do sistema ideológico vigente (comunista). O ideal comunista não contempla a existência de sindicatos porque, naquela ideologia, o povo é ” todo igual “. A existência dos sindicatos resulta das praticas abusivas feitas pelas entidades patronais em paises capitalistas e de ideologia liberal, que impunham a escravização dos seus empregados que, embora já auferissem salários miseráveis, eram sujeitos a sistemas de trabalho escravizantes, com horas e horas seguidas, sem condições minimas, desempenhando muitas vezes funções repetitivas que lhe destruiam ocorpo e a alma.
Um bem haja também para si!
Lamento mas tenho de discordar consigo Toma e vai te curar. A China só é “comunista” no papel. Como diz, e muito bem, “O ideal comunista não contempla a existência de sindicatos porque, naquela ideologia, o povo é ” todo igual “”. Ora a ditadura não se coaduna com o ideal que o povo é “igual”. Por isso digo e afirmo que a China NÃO É COMUNISTA! O ideal comunista foi apenas um pretexto para “alguns” chegarem ao poder e fazer o que lhes dá na gana. O mesmo que acontece em Cuba. O VERDADEIRO ideal do comunismo NUNCA foi aplicado. Já agora, a democracia também não.
Dinheiro que falta no país porque senhores do PSD e CDS andaram a gastar em submarinos e outras M*RDAS que não nos faziam falta nenhuma só para ganharem as comissões.
Nas reportagens televisivas sobre os incêndios em Portugal
não vi sequer um único submarino a combater a estes.
A sério que é por isso que não investem no nosso país?!!! E eu a pensar que era por terem conhecimento da incompetência dos políticos que têm estado no poder, e da corja de ladrões que são os “amigos” que os colocaram lá, e depois se alimentam disso… Uns sujeitos que não dão a cara, mas que mandam na vida do nosso país… Sou mesmo ignorante…
Não se esqueça que é essa mesma corja (neste caso outra mas igualmente corja) que vem cá “investir” no nosso país. E são bem finos: Pedem emprestado dinheiro a bancos portugueses para comprar empresas portuguesas. Tá-se mesmo a ver o que isso dará (e já deu).
A China é comunista?!!! É uma ditadura sem qualquer teor ideológico. Chamar à China atual comunista só mesmo de quem vive noutro mundo. São comunistas apenas no que interessa à oligarquia dominante. No restante, capitalismo mais selvagem do que em qualquer país ocidental.
Relativamente à afirmação deste senhor, em parte concordo. Alguém quer ir investir na Venezuela atual? Força. Vão.
Caro senhor
A China é uma ditadura COMUNISTA. Na sua otica, não são comunistas porque têm alguma flexibilidade económica, permitindo a inicitaiva privada mas, desculpe, está errado. Tirando esta flexibilização económica, tudo na China, assenta na ideologia comunista.
Se me falar em Coreia do Norte, aí sim, temos um comunismo puro e duro, fundamentalista e radical, onde tudo é Estado. Aqui sim, investidores não investem pela simples razão de que nem sequer lhe é permitido, o sistema é fechado sobre si mesmo, mantém contactos diplomáticos e económicos com 3 ou 4 países, entre eles Cuba, China (exatamente porque há uma ideologia politica comum). Por outro lado, tem um verdadeiro troglodita louco a governar, com instintos belicistas que naturalmente afastam o investimento. Portanto, aqui não há investimento porque duas das permissas que referi no meu comentário anterior não existem, ou seja, a ESTABILIDADE POLITICA E ECONÓMICA , além do próprio sistema ideológico radical praticado não permitir iniciativa privada.
No caso da Venezuela, o problema é precisamente o mesmo. Obviamente que ninguém investe porque a ESTABILIDADE POLÍTICA, ECONÓMICA E SOCIAL, pura e simplesmente não existem neste momento.
Em suma, como já referi, os investidores querem é investir em países onde haja estabilidade poltica, economica e social, onde se pratiquem salários miseráveis e onde haja potencial de retorno ( grandes mercados ). Fazer comparativos entre estes países, procurando, por razões de simpatia ideológica, colocar a China como um País não comunista é absurdo, e é tentar não assumir que Países com alguma abertura económica possam ser comunistas.
“ditadura COMUNISTA”!? Nunca li tamanho disparate! Isso é o mesmo que dizer que o açúcar é amargo ou que o sal é doce (não me lembrei de nada que fosse absolutamente contraditório). Não entendo. Qual é a parte do “poder do povo” que não entendeu? Quando tudo é do Estado isso não é ditadura? será que não entende a diferença entre a ditadura (qualquer que seja) e o VERDADEIRO ideal do comunismo? respeito as suas opiniões (a maior parte) mas no que diz respeito ao que considera comunismo, está redondamente enganado. Como disse anteriormente (penso que vai ser censurado como muitos comentários meus) NUNCA o comunismo foi aplicado na sua totalidade (e pureza) em qualquer país. E refiro-me à Coreia do Norte, Cuba e China (e a antiga União Soviética). Esse ideal foi sempre corrompido para se atingir o poder – a ditadura. Esta ignorância alimenta aqueles que comparam o comunismo com “algo do demo”. Mas no fundo, a maior parte das pessoas de todo o mundo, querem que o povo tenha mais representação e poder e não tanto meia dúzia de finórios. Dentro deste ponto de vista, também a democracia (no seu estado puro) alguma vez foi aplicada!
“Mas quem é que põe dinheiro num país dirigido por comunistas e bloquistas?”…
Perdoem me novamente a ignorância, mas o Sr. Pedro Passos Coelho é comunista ou bloquista? É que eu percebo muito pouco de política, mas acho que ele teve um cargo qualquer num dos anteriores governos, não foi? É que o nome dele não me é estranho… E já agora: parece que tenho que me atualizar em politica portuguesa, porque ainda não sabia que tínhamos tido um governo de esquerda! Estou mesmo fora de contexto… Já agora estamos em que ano?!!!…
Para que conste, e não fiquem dúvidas: não acredito em “cores”. Rosa, Vermelho, laranja, verde, etc…, por dentro é tudo castanho!!!
E pronto… Para além da abertura da caça à rola, à perdiz, também abriu a caça “aos vermelhos”. Sinceramente. Esperava mais de um ex-PM…
Be happy, invest in Venezuela
Porque não se conforma que foi um derrotado e não um vencedor das ultimas eleições no país, como tinha planos para continuar a ROUBAR o povo português até ao ultimo cêntimo que tivéssemos no bolso os planos saíram furados então inventa todos os esquemas possíveis para denegrir ainda mais a imagem do país tal como fez durante os 4 anos do seu miserável desgoverno
Desculpe mas não foi derrotado. Foi o partido mais votado. SIM, O MAIS VOTADO.
Mas não tinha a maioria parlamentar, por isso, e ao fim de contas, um vencedor… derrotado! Sim! Derrotado!
Aldra , vais longe com os votos !
Este pirata não se contenta com a desgraça em que deixou o país, criou o maior desemprego de sempre, fechou o maior numero de empresas jamais visto, até mandou os Portugueses emigrar e ainda está a pensar voltar para destruir o resto.
Apoio todos os comentários.
Mas há alguns que me quer parecer que é de Gente no mínimo ignorante.
Não sou a favor de esquerdas nem de direitas. ESTAMOS no séc XXI, e já chega de tabus.
Já chega de direita e de esquerda a levarem o País continuada e repetidamente para um buraco sem saída.
Chegou a hora de todos pensarmos o que queremos para o nosso futuro, que a meu ver não passa por nenhuma das ideologias que temos vindo a ter como certas.
Em minha opinião, os actuais partidos têm que se retirar da vida pública e admitir que falharam em todas as frentes. Temos que defender uma nova constituição, a começar por retirar o Banco de Portugal da alçada dos políticos.
Um Banco Central verdadeiramente independente que não seja obrigado a emitir dívida atrás de dívida só porque um qualquer escroque, para cumprir com o seu programa eleitoralista, nos endivida cada vez mais.
Bastava que o Povo exigisse esta independência do BP, e aposto que esta canalhada toda se retirava sem ser preciso fazer uma revolução.
Colocarmos pessoas que verdadeiramente percebam dos variadíssimos assuntos a tratar deles. Pessoas com vocação para servir o seu País. Técnicos e não tecnocratas que nunca fizeram mais na vida senão viver à custa do Povo.
Este é apenas um pensamento.
Refere o UTOPIA
“Um Banco Central verdadeiramente independente que não seja obrigado a emitir dívida atrás de dívida só porque um qualquer escroque, para cumprir com o seu programa eleitoralista, nos endivida cada vez mais.”
O Banco Central não tem nada a ver com isto, caro amigo!!!! É o próprio estado que emite dívida. Não o Banco Central!!!
De resto as poucas funções que lhe restam (desde que foi despojado das restantes pela adesão ao EURO e centralização de toda a política monetária neste organismo) são essencialmente a supervisão do sistema financeiro (e pasme-se o belíssimo resultado que apresenta), elaboração de estudos, emissão de pareceres e pouco mais.
Mas que ideal (novo) é esse? E só mudavas a alçada do Banco de Portugal? Ficava tudo resolvido? Imaginemos que todos os actuais partidos se retiravam por um hipotético “peso na consciência”. E depois? Como era? Mudava-mos a Constituição (que até não está muito má – é mas é muito mal aplicada e subvertida)? Quem a faria? O povo? Compreendo o que dizes, mas o que sugeres é uma utopia. Mesmo que até as coisas resultassem bem e vivessemos em “harmonia”, mais tarde ou mais cedo, voltaríamos ao mesmo. Faz parte da natureza humana. Somos sedentos pelo poder, somos autodestrutivos, somos egoístas. Não sei qual seria a solução, mas não me parece que “essa” resulte. Entretanto TEMOS de ESCOLHER o mal menor, porque não votar é bem pior. É lavar as mãos como Pilatos e todos sabemos como isso resultou. É também desrrespeitar todos aqueles que se sacrificaram e morreram na conquista da liberdade e da democracia. Democracia esta, imperfeita, mas bem melhor que as alternativas…
Mas será que este tipo ainda vive num mundo da fantasia? Num país onde o desemprego diminui, a economia cresce, enfim, onde a crise acabou? Mas onde é que ele foi buscar esta? Desde quando alguém põe dinheiro “cá”? Vender tudo a preço de saldo a estrangeiros é investimento? Será? Para onde acham que o grosso do dinheiro (se não todo) vai? Acham que fica cá? Acorda Passos! Muda de vida! Emigra! Vai servir cafés para o FMI. Pode ser que faças boa figura (triste).
Prefiro um país onde haja menos “investimento” mas mais apoio social (nomeadamente aumento do emprego sólido com uma remuneração decente) a um país que nada tem (não tem capacidade para gerar capital) mas que tem muito “investimento” (da treta) e um desemprego galopante, caminhando de lado a lado com um emprego instável com uma remuneração ao nível de um quarto mundo.
Vamos lá a ver se este comentário não é também censurado…
Caro amigo, este individuo NÃO ACABOU COM A CRISE! AGRAVOU-A.
Se pensar que este individuo, chegou ao poder mentindo com todos os dentes que tem na boca, depois de envenenar, cá dentro e lá fora, toda a gente ( no que considero ser uma traição ao Paìs), contra nós, foi duma gritante subserviência perante os “lideres da europa” e ainda por cima obtém resultados vergonhosos depois duma injecção de 78 mil milhões e de sacrificar todo um povo.
Objectivamente, o que conseguiu, foi agravar desemprego e agravar divida, sem que o País retirasse daí algum incremento a nivel de crescimento ou mesmo social.
Supostamente, o objectivo era corrigir defice, mas qual defice? Qual correcção? Mandando o lixo para debaixo do tapete? Adiando a resolução de problemas, unica e exclusivamente, para mascar objectivos de “cumprimento de defice” falaciosos e para mascarar uma “saída limpa” que nunca existiu? Este individuo é um cómico e oportunista. Politiqueiro do mais ordinário de que há memoria.
Quantoao “investimento”, caro amigo, sem ele não há desenvolvimento, não há emprego, portanto, precisamos dele, agora, tem é de ser bem gerido, por gente com visão, que saiba o que está a fazer, que tenha um rumo. Não me parece que este individuo cum!pra esses requisitos, de todo.
Gostava de pegar neste assunto por outra perspectiva
Na minha opinião acho que o discurso de PPC só pode ter sido nocivo para o país, partindo do princípio que o investimento estrangeiro é importante
Portanto a frase “mas alguém investe num país …” ao poder afugentar investimento é um mau serviço prestado ao país.
Um excelente ponto de vista Penedo. Mas não se esqueça que quando em campanha eleitoral, (logo após a demissão do Sócrates) o Passos já andava lá fora a falar mal do país. E ainda antes da dita campanha. O homem (com um h muito minúsculo) já está habituado a este mal dizer. Só está bem se for ele a fazer. Se algo correr mal… Ups! Foi o Governo anterior…
Ele rege-se pela política da terra queimada. “Já que não posso lá estar (no poleiro) “queimo” tudo! Se não é meu (o poder) não é de ninguém!”
Nota: Gostaria de fazer uma piada com as iniciais PPC, mas seria de mau tom e extremamente desagradável. Opto por não fazê-lo.
Caro “tenho de discordar consigo”, lamento mas apenas poderei concordar consigo quando afirma que “comunismo nunca foi aplicado” e ” a democracia também não”, da forma como essas teorias foram “desenhadas no papel”.
Partindo do principio, que concordamos, que nehuma ideologia foi até hoje aplicada a 100%, como define então a ideologia que governa a China neste momento, já que, para si, não é comunismo? Falar em “pretexto para alguns chegarem ao poder”, é falar transversalmente a todas as ideologias, pois em todas elas há oportunistas cujo propósito é, precisamente “chegar ao poder”, ora, por esta razão, não é crível que se possa determinar um sistema ideológico.
“Na ideologia comunista o povo é “todo igual” e as ditaduras não se coadunam com o povo ser ” todo igual” Acha mesmo ou não lhe parece que é uma questão de perspectiva? Acompanhe então o meu raciocínio, se na ideologia comunista o “povo é todo igual”, numa ditadura, em que se verifica um bloqueio do conhecimento ao povo, da informação ao povo, das oportunidades ao povo, etc, existindo, num caso e noutro, uma pequena elite (os tais que usam pretexto para chegar ao poder) que governa o País. Também aqui o “povo é todo igual”, porém, numa perspectiva diferente e para pior.
A China contempla estas duas vertentes, por um lado aplica (não a 100%) o ideal comunista e por outro tem comportamentos ditatoriais, de que são exemplo, a censura aos meios de informação, as limitações frequentes no acesso à internet, etc. Daqui decorre a expressão “Ditadura comunista” mas, se preferir, poderei chamar-lhe “Ditadura de esquerda”.
Eu até nem ia responder. É tudo uma questão de opinião. Todos têm direito a ela. Mas, quando substitui “Ditadura comunista” por “Ditadura de esquerda”, acaba de perder todo o meu respeito. Até pode conseguir conjugar ditadura com comunismo (algo que claramente não concordo em absoluto) mas pôr na mesma expressão ditadura e esquerda, já é de mais (e totalmente irrealista)! Demonstra claramente que não sabe o que fala. Mas não se preocupe que não vou insultá-lo. Se responder a este comentário garanto-lhe que ficará sem resposta. Pense no que entender se isso o faz feliz. Já o iria fazer de qualquer forma. A liberdade para o fazer é das poucas coisas que estamos de acordo… Ou será que estamos? Tenha uma boa vida.
Já estamos a melhorar, pois embora não concorde com a minha expressão “ditadura comunista”, já compreende que conjugar comunismo com ditadura “até posso conseguir”., caro senhor eu não consigo nada, sou é pragmático (sabe o quer dizer?) e culto. Decidiu agora vira a “furia” para a minha expressão “ditadura de esquerda”, algo que eu disse, para o levar a compreender que ambos os conceitos são conciliáveis.
Sabe, sinceramente, o senhor deveria não ter respondido! Disse mais do mesmo, numa “conversa vazia” em que nem teve a capacidade de responder às minhas questões. E acho que foram bem claras.
Insultos? Sabe, para mim, só insulta quem não tem argumentos válidos, quem é malcriado ou quem foge às questões. Ora,no seu caso, já verifiquei duas situações que merecem ser enquadradas como tal. A primeira quando refere “nunca li tamanho disparate”, naturalmente uma expressão ofensiva e, em segundo, a ausência de respostas às questões que coloquei de forma muito clara.
Na sua optica, ditaduras só são de direita, de “esquerda” não existem, são, como lhes chama “irrealistas”. É de “cortar os pulsos”, a rir claro!
Já sei que não vai responder ao meu comentário mas, sinceramente, nem me interessa, porque já percebi que o seu objectivo não é contribuir para esclarecer nada mas sim desconversar. A ausência de RESPOSTAS A PERGUNTAS CONCRETAS QUE LHE FIZ, dizem-me bem quem é e esclarecem-me sobre a sua postura absurda neste debate.
Passe bem!
ESTE MUDO É TÃO HIPÓCRITA QUANTO HIPÓCRITAS SOMOS TODOS NÓS!!
TENTO SER POSITIVA… MAS É VENDO ESTE TIPO DE CONVERSAS, VINDAS DE GENTE QUE ESTEVE A REPRESENTAR-NOS… QUE C
O Amigo tem razão.
É o Estado quem emite a divida.
Ma já que sou tão ignoraste podia pf esclarecer quem no Estado solicita a emissão da dívida e qual o ministério que emite a dívida e quem manda nesse ministério ?
Repare que eu só quero ser esclarecido.
Eu sei.
Custa atribuir essas funções a um órgão independente.
Provavelmente ao dar essas novas funções iria criar mais despesa pública e menos emprego, e menos corrupção. Mas isso não agrada a ninguém
A emissão de dívida cabe ao Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, E.P.E, tutelada pelo Ministro das Finanças.
O que o UTOPIA pretende é algo que os partidos de direita (e muitos países europeus) querem há muito. Que esteja estabelecido na Constituição um limite máximo para o défice e para a dívida pública. Pessoalmente concordo.
Ainda o comunismo.
O comunismo será sempre uma utopia enquanto existirem seres humanos. O homo economicus nunca permitirá nenhum modelo como o comunista, porque na essência todos somos egoístas e procuramos (mesmo que inconscientemente) o melhor para cada um de nós. Mesmo num ato puramente altruístico, quando damos algo a alguém é porque, em última instância, isso nos faz sentir bem. Nenhum regime comunista passou (até hoje) das fases iniciais de implementação. E porquê? Porque quem os conduziu também eram seres humanos, e por isso tinham os seus interesses pessoais.
Partamos deste pressuposto e compreenderemos muito melhor o mundo atual.
Relativamente ao modelo centralizado da economia e por consequência da sociedade, em que todos somos iguais, os seus pilares estão totalmente errados. O homem não nasceu para ser igual, mas sim para ser diferente. A própria evolução do ser humano (e das diferentes espécies) decorre dessa diferenciação intra-espécie que permite uma lógica evolutiva tendo por base a adaptação ao meio. Ninguém quer ser igual a ninguém. E é precisamente na procura da diferença que a economia de mercado gera oportunidades, não apenas a quem tem boas ideias, como a toda a humanidade que beneficia quer em questões menores do seu dia-a-dia (tv por cabo; voos para todo e qualquer destino a preços contidos a coisas ainda mais simples como frigoríficos de baixo consumo, lâmpadas led, ao simples detergente da louça, etc) quer em questões bem mais importantes relativas à saúde, longevidade, formas de comunicar e de estar próximo… Acham mesmo que se o mundo todo fosse “comunista” teríamos chegado onde estamos hoje? Provavelmente muitas doenças ainda seriam mortais, ninguém estaria a pensar que daqui a umas décadas poderemos passar férias na lua ou em marte e não apenas no algarve, e que poderemos ter carros que se conduzem sozinhos. Apreciem a beleza da economia de mercado porque os seus frutos não seriam possíveis num qualquer regime comunista, porque a este faltar-lhe-ia sempre o móbil: a busca da afirmação individual e da diferença e a liberdade para o fazer. Obviamente que tudo isto tem de ser regrado e para o efeito o papel dos estados tem de ser forte mas não a produzir, a fiscalizar.
Não sou comunista.
No dominio da utopia das ideologias, considero que todas são utópicas. Quem se instala no poder, além de ficar mais vulnerável a certo tipo de interesses, tem uma tendência natural para “esquecer” a ideologia. Basicamente, passa a gravitar numa esfera diferente. Isto é válido para comunistas, liberais, etc. Sabia que Adam Smith, o “pai” do liberalismo, pouco antes de morrer disse ” a minha teoria seria perfeita caso não fosse aplicada por humanos”. Creio que, nos dias de hoje é bem perceptível porquê.
A análise que faz é correctissíma no que diz respeito ao egoísmo e individualismo humano. Está na génese e está estudada há centenas de anos. Porém, as ultimas duas linhas que referiu traduzem o óbvio.
Repito, não sou comunista mas considero os comunistas essenciais como força de “contra poder” ao neoliberalismo instalado.
O liberalismo tras tudo o que referiu, mas tras tambem a tendencia de exploração. Este fenomeno explica-se pela livre concorrencia e a natural necessidade de reduzir custos, conduzindo a um mercado laboral escravizante. Isto é valido para a esmagadora maioria dos países que praticam a economia de mercado, mas há excepções que têm que ver fundamentalmente, com a cultura de um povo. Refiro-me à Escandinávia, onde se pratica uma economia de mercado mas não são esquecidas as pessoas, nem são encaradas como meros objectos.
Refere que ao Estado não lhe compete investir mas sim fiscalizar. Discordo.
Muitos são os exemplos de como a “fiscalização” estatal é deficiente. Destacaria o falhanço de fiscalização/supervisão da Banca, por exemplo, com os resultados que são conhecidos para todos os cidadãos.
Como é que um Estado só pode fiscalizar se, certos elementos do Estado, e portanto supostos fiscalizadores, aceitam empregos quando saem, em empresas sobre as quais deveriam ter exercercido a tal fiscalização? É promiscuidade pura!
Claro que nenhum investidos estrangeiro de perfeito juizo investe dinheiro num país dominado por comunistas, sindicalistas e bloquistas. Essas forças são contra o capital e afugentam o capital. O exemplo que alguém deu da China, que é comunista, não é adequado, pois a China é comunismo ao nível político (uma espécie de mistura de comunismo, fascismo e capitalismo no mesmo sistema) mas capitalista tipo século XIX no que concerne às condições de trabalho e exploração do operariado. Ou seja, o pior dos dois sistemas.
O único país comunista ortodoxo ainda existente é a Coreia do Norte, que deve ser com quem os bloquistas e comunistas mais se identificam.
Se quiserem saber como foi o comunismo leiam o último livro de José Rodrigues dos Santos. Comunismo (União Soviética e China) e fascismo (Itália e Alemanha) são sistemas muito idênticos e foram responsáveis pelos maiores crimes contra a Humanidade até hoje cometidos. Sendo que o Comunismo na China e União Soviética ainda assassinou mais pessoas do que o Nazismo na Alemanha. Nazismo e Comunismo foram as maiores aberrações da História da Humanidade.