A cidade de Amatrice, devastada após o terramoto desta quarta-feira, tem que ser completamente demolida, diz o Presidente da Câmara local, que promete reconstruir a cidade mantendo a seu estilo original. O número de mortos do sismo atingiu entretanto os 281.
O Presidente da Câmara de Amatrice, Sergio Pirozzi, afirmou esta sexta-feira que a cidade já não tem salvação – o que sobrou dela terá que ser demolido por completo, para ser reconstruido.
O município foi devastado pelo terramoto que atingiu o centro da Itália há dois dias, deixando mais de 281 mortos – dos quais 212 em Amatrice – e dezenas de milhares de desalojados.
As operações de busca na cidade histórica, eleita o ano passado uma das mais bonitas do país, chegaram à fase final, e as autoridades precisam agora de pensar na sua reconstrução.
“Amatrice tem que ser completamente deitada a baixo”, diz o Presidente da Câmara, citado pela DW. O tremor de terra destruiu todos os prédios do centro histórico medieval da cidade.
“Queremos reconstruir a cidade no mesmo local, com a mesma forma e estética”, acrescenta Pirozzi.
Os bombeiros iniciaram os trabalhos de limpeza, retirando os escombros e abrindo novas vias de acesso para facilitar o trânsito nas ruas, que estão cobertas de ruínas.
A prioridade é agora a reconstrução da cidade, com cerca de 2 mil habitantes.
Pirozzi revelou ainda que estão a ser procurados, nas localidades mais próximas, locais para construir casas de madeira e alojar os habitantes de Amatrice, de modo a que possam começar a refazer as suas vidas.
De acordo com o autrarca, a medida visa evitar que se formem guetos à volta da cidade em ruínas.
“Quero um modelo de reconstrução como o de Friul”, disse, referindo-se à cidade do norte do país que foi totalmente reconstruida depois um terramoto em 1975, sem ter sido necessário que os seus habitantes fossem alojados em outras regiões do país.
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, anunciou a entretanto a criação de um fundo de apoio de 50 milhões de euros para a região atingida.
“Queremos que a comunidade atingida tenha a possibilidade de um futuro e não apenas lembranças do passado”, disse o governante.
ZAP / DW
Tenho pena é das 100 igrejas (!) que lá havia para guiar e “proteger” os “fiéis” . Onde é que eles agora vão agradecer a protecção divina ???