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Verbas para combate a incêndios são desviadas da segurança interna

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O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que as verbas que são alocadas ao combate a incêndios florestais, em aluguer de aviões e equipamento de bombeiros, são desviadas da segurança interna, mas não da prevenção de fogos.

“O dinheiro que o Ministério da Administração Interna consome no aluguer de meios aéreos, no equipamento de bombeiros, na formação de bombeiros, na constituição de equipas profissionais, não é dinheiro que se está a desviar da prevenção. É dinheiro que se está a desviar da segurança interna”, disse António Costa aos jornalistas.

Intervindo à margem de uma visita à base aérea de Monte Real, onde se deslocou para agradecer a ajuda das tripulações dos meios aéreos de Marrocos, Itália e Rússia o primeiro-ministro frisou que o dinheiro para combater fogos não é investido em instalações e esquadras da GNR e PSP, cujas condições “são uma vergonha nacional”.

O primeiro-ministro disse que, além das instalações, é necessário investir nas condições dos polícias e dos guardas (da GNR), “que têm péssimas condições de trabalho”, aludindo também à falta de pessoal, que “é necessário aumentar”.

“E é à custa do desvio desses dinheiros da segurança interna para estes meios de combate a incêndios, que tem sido suportado este investimento”, reafirmou.

António Costa disse ainda que há “uma ideia muito errada, que é a ideia de que se investe pouco na prevenção de incêndios florestais, porque se gasta muito no combate. Pois eu digo-lhe o contrário, gasta-se muito no combate, porque se gasta pouco na prevenção”, alegou, em resposta à pergunta de uma jornalista.

“É necessário que se passe a investir na prevenção, e é isso que vai passar a ser feito”, argumentou.

Na visita à base aérea de Monte Real, o primeiro-ministro deixou ainda uma “saudação e alento” aos bombeiros voluntários, que classificou de “grande riqueza do país” e “espinha dorsal” da Proteção Civil, e também a todos, entidades e populações, os que estiveram “sujeitos a uma enorme pressão”, no combate aos fogos da última semana.

/Lusa

12 Comments

    • E a paparoca dos bombeiros, os euros vem de onde senhor pm?
      Segundo sabemos, senhor pm o dinheiro “desviado” do MAI só dá para arroz com arroz, carcaças vazias em sacos do lixo, e arroz com milho, não é?
      Eu sei que estou a parecer ser ingénuo, ó senhor pm já provou arroz com arroz?
      Depois de um bombeiro comer este prato, fica cá com uma gana de apagar fogos que nem imagina.
      Só para rir, chorando.

  1. Um homem atravessado é cumplicado !
    Este é mesmo vira latas o outro piégas do Psd entäo é que mete nojo com aquelas peneiras.Resumindo os politiqueiros disso de: esquerda, direita ou centro säo uma camada de azeiteiros.
    Portugal o Povo tem de fazer a revolucäo branca mas, se cair algum vermelho näo se perde nada.

    • Ele há gente que não sabe o que diz. Nem o primeiro ministro (que nunca deveria ter sido) nem os comentadores. Diga-me lá este “PINOIA” oq que quiz dizer com tanta parvaqlheira. Oh amigo o Sr. ao menos fez a escola primária ? É que pelo seu comentário digo-lhe que devia se abster de comentar seja o que for na internet. Só lhe fica mal.

  2. Incêndios? Não acabam nunca porque este País de atrasados mentais e de políticos desiquilibrados continua a lamentar-se dos fogos todos os anos, num ritual que já enerva, e ao mesmo tempo permite o lançamento de foguetes nas festas populares em plena época de incêndios, bem como o lançamento de, imagine-se, balões. Hoje de manhã, por exemplo, encontrei no meu jardim um balão caído. Não querem que haja incêndios? Claro que querem, não é? Mas isto será de gente séria? Então não tinham proibido os foguetes? Revogaram a lei? esqueceram-se de punir os infratores? Bem, isto é mesmo Portugal no seu melhor, o país mais caricato da Europa e talvez de quase tudo à volta….Não há pachorra!

  3. Caro Amigo deixe lá os foguetes e os balões pois dificilmente ouviu alguma vez que um fogo teve origem nesse tipo de coisas, agora que estamos fartos de ouvir fogo posto estamos e garantidamente muitos metidos por gente sem escrúpulos e outros que para isso recebem.
    E acabar se assim o quiserem acabam, acredito que no primeiro ano ia arder muito mas veriam que não mamavam mais e com os anos lá acabariam com isso, ou seja os fogos são mesmo uma industria de mamar dinheiro ou tem dúvidas?
    Contratos de 58 milhões para helicópteros que ainda por cima em caso de avaria temos nós de pagar mas que são de uma empresa privada e tantos milhões para empresas ligadas a area e sim algumas ligadas também a bombeiros e por ai fora, é muita mama a jorrar dinheiro publico, alguém ainda duvida que muitos fogos são feitos com o propósito de muitas ganharem ?
    Porque é que os fogos em grande só começam nas alturas em que estão dinheiros públicos destinados para isso tipo Julho Agosto e Setembro e não em Março,Abril e até Maio em que por vezes o calor também aperta mas como nunca arderia areas tão grandes muitos destes serviços não seriam necessários, pois não sei explicar bem o porque alguém sabe?
    O estado já a muitos anos que deveria ter meios próprios de prevenção e de ataque em vez de como sempre darem a amigos e amigalhaços, gostaria de a própria comunicação social que tantas vezes apregoa isto ou aquilo verificar e falar de uma vez de quem são essas empresas que estão ligadas a ramos que são necessárias quando existe incêndios, ai que dores de cabeça que dava a muitos e tanta coisa no final se saberia.
    Enfim é mesmo Portugal no seu melhor, Pais de mamões e chulos que ganham sempre em prol do mal alheio.

  4. E só mais uma coisita, a maioria dos que são apanhados é logo coitados são maluquitos que não sabem bem o que fazem e blá blá mas não pegam fogo a eles próprios nem cortam o próprio pescoço, em que ficamos são maluquitos? Maluquitos somos nós em que vemos os tribunais mandá-los para casa no dia a seguir, se cortassem o pescoço a meia dúzia veriam que para o ano já não existiam tantos a faze-lo e era fazer o mesmo a quem se provasse fazer parte desses esquemas.
    O mal é que muitos já são informados que no caso de serem apanhados se fazerem de meio maluquitos que algum advogado logo tratara de os enviar para casa, por mim advogados são para quem precise e não para quem é apanhado em flagra ou faz mal diretamente a pessoas a esses não deveria sequer de existir o direito a qualquer advogado.

  5. Este agora vem com a conversa de investir na prevenção, em Outubro já não falará mais de fogos nem ele nem toda a classe politica e depois de tantos anos na politica só agora é que se está a aperceber das asneiras que todos têm feito? É caso para lhe chamar de engraçadinho sem graça nenhuma, os milhões de prejuízo que vêm sendo anunciados na comunicação social estão muito aquém da realidade porque o prejuízo ambiental e florestal parte dele jamais será recuperado e seriam necessários dezenas de anos para tal e entregue como está o país na mão de incompetentes os incendiários nesse entretempo se encarregarão de destruir tudo de novo. Uma coisa é muito estranho, no tempo do Salazar os meios mecânicos de combate aos fogos estavam muito aquém dos atuais bem como os acessos e nunca o país esteve a arder como atualmente, como se justifica este descalabro, onde estão a falhar os meios ou a prevenção? Será que algum politico já se interrogou sobre o assunto?.

  6. Pior ainda pedir ajuda atraves das chamadas da linha 700 e o Estado a manjar os 23% é isto ajuda
    cambada, interesseiro, gulosos e mais naõa digo

  7. Enquanto não arderem lá os incendiários, e alguns juízes que lhes dão as penas não vamos a lado nenhum.
    Os politicos sabemos como são incompetentes, e corruptos, e por isso só quando já nada houver para arder é que o problema se resolverá. Acabaram com os guarda-rios, guardas-florestais e vigilantes, que tinham um papel bastante importante na prevenção para pouparem alguns milhares. Em contrapartida arranjam lugar para os “boys” onde é gasto o dinheiro dos nossos impostos, e nós ficamos calados a ver a banda passar.
    Quando serão chamados à responsabilidade pelos milhões de prejuízo que nos têm causado.
    É tempo de acordarmos, senão será tarde.

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