Um homem de 34 anos fazia-se passar por psicólogo para aliciar crianças para uma falsa seita religiosa, onde eram abusadas sexualmente. O caso está a chocar a aldeia de Brejos do Assa, em Palmela, no distrito de Setúbal.
O Ministério Público acusou oito pessoas de crimes de abuso sexual e de pornografia infantil depois de ter iniciado as investigações, em 2015, após uma denúncia.
O principal arguido, de 34 anos, é o único que está detido preventivamente no Estabelecimento Prisional de Setúbal, acusado de vários crimes de abuso sexual de menores, de violação agravada, de pornografia infantil, de lenocínio agravado e de usurpação de funções.
Este homem dizia-se treinador de futebol e psicólogo, apresentando credenciais falsas, para aliciar crianças para a propriedade em Brejos do Assa, escondida por muros e árvores densa, onde cometia os crimes, em conjunto com os outros detidos, um dos quais a sua esposa de 29 anos que está com Termo de Identidade e Residência.
O homem fazia-se passar por um “Mestre” da pretensa seita “Verdade Celestial” e dizia às crianças abusadas que as protegeria de “espíritos maus e demónios”, reporta o jornal Público. Os abusos sexuais eram apresentados como “actos purificadores”.
O arguido terá abusado do próprio filho, de oito anos, com o conhecimento da mulher e na presença do filho mais novo, de cinco anos.
Outro arguido, amigo do principal suspeito, também terá abusado do filho de cinco anos.
No despacho de acusação a que o Público teve acesso constata-se que estes dois homens “não se coibiram de assim agir com os próprios filhos”, nem de assumir abusos que “não raras vezes deixam mazelas físicas e psicológicas gravíssimas para as crianças”.
“Os arguidos revelam um total desrespeito pelas crianças vítimas […] mas, mais do que isso, são manifestos os laivos de sadismo com que falam dos menores […], evidenciando uma total falta de empatia com o sofrimento causado nas vítimas, seja físico, seja psicológico”, considera ainda o despacho de acusação.
O principal arguido terá também, abusado de crianças em Setúbal, o motivo que terá levado a que, em Janeiro de 2014, se tenha “refugiado” em Brejos do Assa.
A acusação inclui testemunhos de várias crianças abusadas e provas apreendidas nas buscas que incluem dezenas de ficheiros com imagens pornográficas.
ZAP
O maior problema é que tudo parece permitido, ceitas, bruxos e religiões cada qual inventa o seu sistema que acabam por ser aceites pela sociedade e autoridades e por fim acabam em situações desesperadas e criminosas por vezes sem punição e até prova em contrário manobram-se com todo à-vontade, com tanto libertinismo acabam por matar a liberdade e descredibilizá-la por completo!.
Uma pessoa “abusada”, é uma pessoa que não tem respeito por nada nem por ninguém . Onde anda este português?
Este Português anda bem e recomenda-se, o seu é que talvez ande pelas terras do samba, onde o Português é frequentemente tão maltratado… Uma pessoa que não tem respeito por nada nem por ninguém (e, por isso, abusa das outras) é uma pessoa abusadora. Uma pessoa abusada é uma pessoa de quem abusaram, vítima de abusos.
Muito bem !