O primeiro dos 30 radares do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) entra em funcionamento esta quarta-feira e vai ser instalado na Autoestrada 5, que liga Lisboa a Cascais.
O SINCRO é um sistema para deteção automática da infração de excesso de velocidade, sendo composto por uma rede de locais de controlo de velocidade criteriosamente selecionados, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI).
Este sistema, que estará a funcionar em pleno em janeiro de 2017, vai contar com 30 radares móveis instalados em 50 locais considerados “extremamente críticos”.
Numa entrevista recente à agência Lusa, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, disse que os 30 radares de controlo de velocidade não vão ser fixos, rodando, num sistema rotativo, nas 50 cabines, sendo a sua instalação aleatória.
De acordo com o MAI, a comunicação da informação dos radares é efetuada através da aplicação Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET), que fará o interface com o Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCoT), para a emissão das notificações aos condutores.
A instalação da rede nacional de radares tem um custo de 3,19 milhões de euros, segundo a verba aprovada em fevereiro em Conselho de Ministros.
A cerimónia que marca a entrada em funcionamento do primeiro radar vai contar com a presença do secretário de Estado da Administração Interna.
Radares devem ser colocados em “pontos negros”
O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, considera que “o novo sistema de radares é positivo”, mas defendeu que os dispositivos devem ser colocados em locais onde há “pontos negros” e “não em locais onde sejam caça à multa”.
Carlos Barbosa observou que o “grande ponto de discussão” é a localização dos dispositivos.
“É preciso ver com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), com a PSP e com a GNR quais são os sítios onde, efetivamente, há os maiores desastres e os maiores excessos de velocidade e colocar nesses locais os radares”, disse Carlos Barbosa à agência Lusa.
Para Carlos Barbosa, os radares não devem ser colocados em “autoestradas que não têm ninguém, só porque as pessoas passam depressa”, mas sim nas estradas nacionais, onde acontece o maior número de acidentes.
São nestes locais que “devem haver bastantes radares, para que as pessoas tenham consciência de que não podem andar em velocidade excessivas nas estradas nacionais”, defendeu.
Sobre as vantagens do novo sistema, Carlos Barbosa apontou que “vai trazer, pelo menos, mais prevenção e mais consciência aos condutores, que efetivamente não podem abusar da velocidade que é permitida por lei”.
O presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), José Miguel Trigoso, também considerou positivo o novo sistema, afirmando que “é um primeiro passo” para controlar a velocidade nas estradas e prevenir acidentes.
“É apenas um primeiro passo, porque os radares, para serem efetivamente eficazes”, têm de ser em muito maior número “do que aquilo que vai ser montado”, como acontece, por exemplo, em França, Espanha, na Alemanha, na Holanda e no Reino Unido, disse à Lusa o presidente da PRP.
José Miguel Trigoso lembrou a importância dos radares, explicando que o seu objetivo é, através do conhecimento da sua presença, mas não sabendo onde estão, fazer uma pressão no sentido de levar os condutores a manterem a velocidade limitada àquilo que é permitido em qualquer local”.
/Lusa
A mania de nos quererem comparar com a França a Alemanha, Holanda Reino Unido, etc,etc e se fossem todos à M—A.
Porque não comparam antes o níveis de VIDA e VENCIMENTOS destes Países com o que temos em comparação a estes, SÃO ESTES OS INTELIGENTES DE MERDA QUE TEMOS?
Acho que sim, devemos comparar com a Alemanha. Que tal autoestradas SEM limite de velocidade?! (a não ser no próprio veículo)
Tu, claramente, deves ser comparado com um burro, tal é a “qualidade” do teu comentário!…
Não se percebe a não ser que nada tem para dizer, como é habitual nos cães-de-fila do regime
Quem quiser que acredite na boa vontade da medida. Eu porque já ando neste mundo há algum tempo sei que a medida tem como principal objectivo sacar mais uns milhões ao povo.
Querem zelar pela segurança, componham as estradas. Só em buracos, má sinalização e railes de protecção desprotegidos que tantas vidas ceifam aos motociclistas, há muito a fazer. Comecem por aí, força!
Sim, todo o dinheiro “desperdiçado” em salários pagos é “recuperável” via todos esses estratagemas. Todo o verdadeiramente rico (upa-upa) vê salários como dinheiro mal-gasto. Portanto toca a fazê-lo sair dos bolsos da ralé (classe-média incluída). Por isso temos tarifas excessivas em tudo, perseguições via estado, comissões sem-vergonha na banca, penhoras por tudo e por nada, e estagiários, estagiários, estagiários, e mais sem-direitos. Sindicatos esvaziados. Passaram a figuras-de-estilo.
Comparar com alemanha é válido: Afinal lá têm muitas autoestradas SEM limite de velocidade! Aqui colocam limites insuportáveis nas EN (50-70-50-70-50-70… ) para empurrar os desgraçados para as CCUTs e, caso não adiram, põem nas EN salteadores-de-estrada institucionais a facturar. É este o tipo de honestidade das instituições actuais.
gostava de ver a lei alterada em relaçao a velocidade nas auto estradas e a mesma de ha muitos anos tem havido grande esforço em termos de segurança nos construtores de automóveis hoje para em melhores condições de segurança um automóvel a 140 kh que um toyota corola ou um fiat 127 a 100 kh mas como o que interessa e facturar esta tudo dito