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Centeno nega integração do Novo Banco na CGD

Clara Azevedo e Paulo Henriques / Portugal.gov.pt

O Ministro das Finanças, Mário Centeno

O Ministro das Finanças, Mário Centeno

O ministro das Finanças esteve esta tarde a apresentar os traços gerais do plano de recapitalização para a Caixa Geral de Depósitos e negou os rumores lançados por Maria Luís Albuquerque.

Mário Centeno apresentou esta tarde, em conferência de imprensa, os traços gerais do plano de recapitalização para a Caixa Geral de Depósitos.

No entanto, aquilo que mais se queria saber, o ministro das Finanças não disse.

Depois da Antena 1 ter avançado hoje que poderão ser necessários cinco mil milhões de euros, o governante considerou é “prematuro avançar com números”.

Segundo o Diário de Notícias, Centeno recusou falar em números, admitindo que a Comissão Europeia pode reduzir o valor proposto pelo Governo.

O ministro afirmou ainda que a CGD deverá “regressar aos resultados líquidos positivos num futuro próximo” e que deverá ainda redimensionar o lado internacional, privilegiando a sua atividade no continente africano.

“Em 5 anos deverá assegurar um retorno de capital do Estado, reduzir os custos e aumentar o produto bancário”, disse.

A mesma notícia da Antena 1 adiantava que estava prevista a saída de 2500 funcionários nos próximos anos através de rescisões amigáveis ou reforma e o encerramento de 300 balcões, a maioria no estrangeiro.

Novo Banco não entra

O ministro negou ainda o rumor levantado esta manhã pela ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

A antecessora afirmou que o governo estava a ponderar integrar o Novo Banco na Caixa Geral de Depósitos e que, por isso, seria preciso injetar uma quantia tão elevada de capital.

“Qualquer notícia nesse sentido é apenas e só especulação”, referiu aos jornalistas esta tarde.

ZAP

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