O militar português morreu num acidente de viação, ao contrário do que tinha sido noticiado no início desta semana.
Ao contrário das notícias desta semana, que davam conta que Mário Nunes tinha sido capturado e executado pelo Estado Islâmico, surge agora uma nova causa de morte.
De acordo com o Expresso, que entrou em contacto com a milícia YPG, o militar de 22 anos perdeu a vida no dia 3 de maio num acidente de viação em Tel Temir, povoação no norte da Síria.
A fonte contactada pelo jornal não quis adiantar mais pormenores, apenas se sabe que aquela zona de conflito tinha sido ultimamente um palco de batalhas intensas entre as forças curdas e o grupo terrorista.
Ainda esta semana, tinha surgido a hipótese de que Mário Nunes se podia ter suicidado, tal como muitos outros soldados capturados que decidem usar “a última bala” para se matarem antes de ficarem nas mãos dos extremistas.
O militar, que desertou em janeiro do ano passado da Força Aérea para se juntar às milícias curdas, tinha afirmado, numa entrevista à revista Sábado, que “preferia morrer a não fazer nada”.
A família foi avisada por responsáveis da milícia curda no final de maio e está à espera para receber o corpo para que este possa ser sepultado em Portugal.
Depois da sua morte ter sido noticiada, surgiu uma petição online que pede que o jovem militar seja condecorado com o título da Ordem da Liberdade.
No baixo-assinado, já assinado por quase 1.200 pessoas, destaca-se o facto de o jovem ter tomado a “iniciativa de dizer basta” e de ser “merecedor do reconhecimento e do louvor nacional”.
ZAP