Canadiano foi raptado em setembro do ano passado, quando estava a passar férias nas Filipinas, por extremistas do grupo Abu Sayyaf.
John Ridsdel, de 68 anos, foi raptado de um resort turístico nas Filipinas em setembro de 2015, juntamente com outras três pessoas, pelo grupo extremista Abu Sayyaf, escreve a BBC.
O Exército das Filipinas confirmou a morte do cidadão canadiano ao encontrar a sua cabeça decapitada na ilha remota de Jolo, horas depois do prazo para o seu resgate ter terminado.
Em novembro passado, os militantes islamistas tinham lançado um vídeo com os reféns no qual exigiam o pagamento de um resgate para a sua libertação.
Nesse vídeo, Risdel alertava para o facto do prazo do resgate terminar a 25 de abril, caso contrário, seria executado. Na altura, o governo canadiano disse que se recusava a negociar com terroristas.
De acordo com a emissora britânica, o canadiano foi raptado com outro cidadão da mesma nacionalidade, Robert Hall, a namorada deste, a filipina Marites Flor, e o norueguês Kjartan Sekkingstad.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, condenou esta terça-feira a execução de Ridsdel, considerando-o um “ato de homicídio a sangue frio”.
“O Canadá condena sem reservas a brutalidade dos sequestradores e esta morte desnecessária. Este foi um ato de homicídio a sangue frio cuja responsabilidade pertence apenas ao grupo terrorista que o tomou por refém”, afirmou.
Segundo a BBC, o grupo extremista Abu Sayyaf é um dos mais pequenos mas mais radicais grupos islamistas a atuar no sul das Filipinas.
Em árabe, o seu nome significa “portador da espada” e o principal objetivo do grupo é criar um estado islâmico nas Filipinas, um país predominantemente católico.
Os extremistas atuam no sul do país desde que se separaram da Frente de Libertação Nacional de Moro, em 1991, têm ligações comprovadas com a Al-Qaeda e recentemente juraram fidelidade ao Daesh.
ZAP