Ninguém sabe muito bem quem é o dono da famosa torre em Guimarães com a inscrição “Aqui Nasceu Portugal”, mas aquele que é visto como o símbolo do berço da nacionalidade pode estar nas mãos de um empresário de Famalicão.
Este dado foi denunciado pelo vereador da CDU na Câmara de Guimarães, Torcato Ribeiro, durante a reunião de quarta-feira do executivo vimaranense.
Torcato Ribeiro acusou a autarquia de “negligência na defesa do interesse de Guimarães”, conforme cita o Guimarães Digital, por alegadamente não ter exercido o direito de preferência na compra de um imóvel que garantirá o acesso à antiga Torre da Alfândega.
O empresário de Famalicão, Domingos Machado Mendes, terá adquirido, em 2014, o imóvel com os únicos acessos existentes rumo à Torre.
“Esta parte foi vendida a 12 de Agosto de 2014 por 190 mil euros e a Câmara, diz aqui na escritura, não exerceu o direito de preferência”, sublinha Torcato Ribeiro citado pelo Jornal de Notícias.
O caso é complexo porque, conforme disse o vereador da Cultura na reunião do executivo, o imóvel alegadamente adquirido pelo empresário “não corresponde ao edifício da antiga torre e, por isso, a Autarquia não exerceu o direito de preferência”, segundo cita o Guimarães Digital.
A publicação atesta que, neste momento, “não está devidamente clarificada” de quem é a propriedade da dita Torre.
A autarquia terá planos turísticos para permitir o acesso à torre da antiga muralha, o que poderá estar em causa ou exigir, no mínimo, uma negociação com o empresário que poderá tirar partido do facto de ser o dono do espaço por onde se pode aceder ao local.
No meio do confronto político despoletado pelo caso, o PSD, pela voz de André Coelho Lima, questiona o envolvimento de Domingos Machado Mendes no caso, notando a suspeita por o nome do empresário “andar à frente de alguns negócios da Câmara de Guimarães“, segundo cita o Guimarães Digital.
O Jornal de Notícias acrescenta que esta é a quarta situação em que o empresário consegue adquirir terrenos “onde a Câmara tinha intenção de instalar serviços”, depois das polémicas com a Cidade Desportiva e com o edifício do posto de saúde da Oliveira.
ZAP
Cada um preocupa-se com o que tem. Aqui preocupam-se que perdemos o acesso à torre onde nasceu Portugal, para beneficio de alguém… Em Lisboa destrói-se milhares de metros quadrados de calçada portuguesa (única no mundo) e ninguém liga, mas alguém beneficia, pois o custo de pavimentar é o mesmo, mas o tempo……
como diria o saudoso Fernando Pessa “E esta, hein?”
É caso para dizer: “palavras para quê. É um artista português”, protegidamente reincidente. Mas temos também outro artista, igualmente de Famalicão, que fez uma grande negociata legal, com visto do Tribunal de Contas, com as obras da Capital Europeia 2012, adjacentes à torre, com erros de palmatória e, ao que se saiba, ninguém é responsabilizado. É um “empreiteiro do reino” e está tudo dito.
Gostava de saber como é que ve comercializa um bem que é patrimonio histórico e cultural e mais patrimonio da humanidade?
O ministério da cultura não tem voto na matéria?
Não há problemas, vende-se a Torre aos chineses e eles levam-na para bem longe e acaba-se com o problema de vez, por cá está tudo à venda portanto será mais uma.
mas que anarquia!!!
até os n/bens mais valiosos…
se D.Afonso Henriques estivesse vivo,envergonhava-se do povo português da actualidade!
esse sim tinha tomat…
sigam-lhe o exemplo.
Portugal se fosse dado a Espanha todos os portugueses ficavam a ganhar pelo menos alguns iam comer ó … Isto como país já deu o que tinha a dar, foi.se.
Portugal é como é porque o povo é pacífico,comudista e não faz nada para mudar as coisas a não ser reclamar através da net.
participem mais e corram com a escumalha que sempre andou a arrinar esye País á custa do zé-povinho. pois sabem que o povo é brando e não faz nada!
Voto nos chineses, nos espanhóis e em não fazer nada VIVa a abstinência.
pois continuemos assim,mas não nos queixemos.
é típico do povo portugues.
Típico é (em Portugal e em todo o lado) os piores (os que nada fazem para ajudar/mudar o país), serem os primeiros a reclamar!…
O berço de Portugal foi vendido. Eu e, muitos de nós, gostaríamos de saber quem foi o primeiro vendilhão, antes deste dono houve outros que compraram e venderam e, lucraram com um BEM que é de todos nós.