Um enorme meteorito, com um diâmetro de entre 5 e 7 metros, explodiu no início deste mês no ar, sobre o Oceano Atlântico, a 1.000km da costa do Brasil.
A explosão do meteorito passou quase despercebida, mas de acordo com os registos da NASA, produziu uma energia equivalente a 13.000 toneladas de TNT – igual à explosão da bomba atómica que destruiu Hiroshima em 1945.
Este foi o maior corpo celeste a atingir à Terra depois do meteorito de Chelyabinsk, que em fevereiro de 2013 explodiu sobre a cidade russa, ferindo 1600 pessoas.
O meteorito de Chelyabinsk, com 18 metros de diâmetro, explodiu a 20 quilómetros de altitude, libertando energia correspondente a 500.000 toneladas de TNT – 30 vezes Hiroshima.
De acordo com a revista Nature, cientistas da República Checa e do Canadá analisaram imagens, sons e fragmentos do meteorito, e calcularam que à entrada na atmosfera o corpo celeste pesava 12.000 toneladas.
Três anos depois do incidente, o mais grave dos últimos 100 anos, os cientistas ainda não conseguiram determinar a origem do meteorito de Chelyabinsk.
Alguns cientistas apontam no entanto para a possibilidade de o meteorito ter tido a sua origem no asteróide “2011 EO40“, com 200 metros de diâmetro, descoberto há 2 anos, e que os astrónomos consideram “potencialmente perigoso”.
ZAP
Atenção à denominação: “meteoróide” fora da atmosfera terrestre, “meteoro” dentro da atmosfera e “meteorito” quando atinge o solo. Neste caso, o que explode na atmosfera é um meteoro. Se alguns fragmentos chgam à Terra, aí então temos meteoritos.
Muito bem corrigido/explicado…