A Savokie é uma startup da cidade de Santa Clara, Califórnia, nos Estados Unidos, responsável pela conceção e desenvolvimento do Relay, um pequeno robô autónomo que “trabalha” como carregador em alguns hotéis pelo país.
Atualmente, a máquina inteligente é utilizada em 12 estabelecimentos, mas a ideia da empresa é expandir o negócio para todo o território norte-americano.
Cada Relay pesa cerca de 45 quilos e mede 90 centímetros de altura.
Atualmente, os robôs trabalham na entrega de itens básicos aos quartos dos hóspedes, como toalhas e pasta de dentes. Apesar de “autónomas”, as máquinas precisam ter as tarefas programadas pelos funcionários do hotel.
É preciso alguém digitar no ecrã touch do robô o número do quarto para que a criatura faça o trabalho sozinha, encaminhando-se para o elevador e em seguida até a porta indicada pelo ser humano. Os Relay utilizam sinais de Internet Wi-Fi e câmaras 3D para identificar a localização e movimentarem-se pelos corredores.
Os Relay fazem lembrar um cesto de lixo, já que não têm braços e também não se comunicam por sinais sonoros – qualquer informação que tenha que ser passada ao hóspede é feita através de texto exibido no ecrã.
Hotéis cada vez mais tecnológicos
A iniciativa da Savokie surge num momento em que os hotéis se estão a tornar cada vez mais high-tech.
A rede Hilton, por exemplo, já permite que os hóspedes utilizem o próprio smartphone para destravar a porta do seu quarto em 112 unidades espalhadas pelo mundo.
No Japão, relata o jornal Los Angeles Times, há hotéis ainda mais tecnológicos. Num estabelecimento de uma cidade próxima a Nagasaki, os hóspedes são completamente servidos por robôs e a chave para entrar no quarto é o reconhecimento facial.
Contudo, essa tecnologia pode não agradar aos clientes mais exigentes. “Com robôs, não temos serviço personalizado”, comenta o gerente do luxuoso hotel InterContinental Los Angeles Century City, Steve Choe. “Estes são toques que as pessoas ainda querem“, sublinha.
O presidente do California Hotel & Lodging Association, Lynn Mohrfeld, aposta num apelo mais específico para o uso de robôs no mercado de hospedagem. “Num hotel quatro estrelas em Silicon Valley, esta seria uma boa novidade“, considera.
Assim mesmo é que é!
Assim, podem eliminar-se mais uns tantos postos de trabalho, tornando as pessoas desnecessários e inúteis , o que aumentará o saldo das contas dos mais ricos, donos deste planeta.