600 anos depois, 16 monges mongóis traduziram as crónicas de Gengis Khan

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Genghis Khan unificou as tribos nômades antes de conquistar grandes áreas da Eurásia

Genghis Khan unificou as tribos nômades antes de conquistar grandes áreas da Eurásia

Quinze livros com as crónicas do império de Gengis Khan foram traduzidos do chinês clássico para o mongol, depois de terem sido recompilados há seis séculos atrás sob as ordens de Zhu Yuanzhang, primeiro imperador da dinastia Ming (1368-1644).

Segundo a agência oficial chinesa Xinhua, as crónicas, que começaram a ser elaboradas no final do século XIV, descrevem a ascensão e queda do império mongol, fundado pelo temível Gengis Khan, imperador entre 1206 e 1227, ano da sua morte. O material poderá estar à venda dentro de dois anos, embora não haja uma data concreta.

Um grupo de 16 historiadores mongóis encarregou-se de traduzir os textos, uma tarefa que começou em março de 2014, para ajudar os seus compatriotas a compreenderem melhor um período importantíssimo da sua história, no qual as tribos nómadas das estepes se unificaram.

Segundo os especialistas, os historiadores estiveram vários séculos a tentar traduzir estes documentos do chinês clássico para o mongol, mas as guerras que se sucederam desde então e a complexidade dos textos não o tornaram possível até agora.

Um dos maiores impérios da história, o Império Mongol, conhecido mais tarde como dinastia Yuan (1271-1368), estendeu-se desde a China até à Europa Central. O seu fundador, o imperador Genghis Khan, unificou as tribos nómadas antes de conquistar grandes áreas da Eurásia.

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Extensão do Império Mongol

Extensão do Império Mongol

O grande império mongol dominou a Eurásia entre os séculos XIII e XIV, e desapareceu definitivamente em 1368, ano em que começou a reinar a dinastia Ming, que prolongaria o seu reinado até meados do século XVII.

// EFE / Xinhua

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