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27 mil milhões de euros: Nvidia, Microsoft e startup de Musk unem forças em nome da IA

USAF / Wikipedia

Elon Musk, fundador e CEO da Tesla e SpaceX

A Nvidia e a startup fundada por Elon Musk, xAI, vão juntar-se à aliança global de investimento em infraestrutura de inteligência artificial para obter investimento neste âmbito, essencialmente nos EUA.

Esta aliança pretende obter cerca de 30 mil milhões de dólares (27.500 milhões de euros) de capital inicial para investir em infraestruturas de inteligência artificial (IA).

A Microsoft, o fundo de investimento GIP, da BlackRock, a empresa de investimento em tecnologia MGX e a gestora BlackRock pertencem também a esta aliança, de acordo com informação divulgada.

Com estas novas adesões, a liderança tecnológica da aliança, que foi criada em setembro passado e que procura inicialmente obter 30 mil milhões de dólares de capital junto de investidores, proprietários de ativos e empresas, ficará ainda mais reforçada, segundo o mercado.

O objetivo da aliança é mobilizar até 100 mil milhões de dólares (91.502 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) de investimento potencial, incluindo financiamento por dívida.

A Nvidia continuará como consultora técnica para esta aliança, trazendo a sua experiência em computação acelerada e fábricas de IA, enquanto a GE Vernova e a NextEra Energy concordaram em colaborar com a aliança para acelerar o dimensionamento de soluções energéticas críticas para os data centers de IA.

Em 18 de setembro, a Microsoft, BlackRock, GIP e MGX anunciaram a criação deste fundo para investir em IA, nomeadamente nos Estados Unidos e países parceiros.

As empresas tecnológicas comprometeram-se a investir avultadas somas em despesas dedicadas ao desenvolvimento da IA, o que levantou preocupações quanto à utilização de energia necessária para abastecer os centros de dados. A Agência Internacional de Energia estima que o consumo global de eletricidade pelos centros de dados poderá ultrapassar os 1.000 terawatts-hora até 2026, mais do dobro da quantidade utilizada em 2022, segundo o Financial Times.

ZAP // Lusa

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