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2022 é o ano. NASA prepara-se para desviar o primeiro asteróide

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A NASA terá a oportunidade de testar a sua primeira missão de defesa planetária, o Teste de Direcionamento de Asteróides Duplos (DART), ao desviar uma pequena lua para o sistema binário de asteróides Didymos.

De acordo com a agência espacial norte-americana, que avança com a informação no seu site oficial, o asteróide não representa perigo para a Terra e é o alvo ideal para levar a cabo um teste, já que é mais fácil medir as alterações na órbita que um pequeno asteróide realiza em torno de um maior (sistema binário) do que medir as mudanças na órbita de um único asteróide que viaje em torno do Sol.

Atualmente, os cientistas da NASA estão a preparar-se para o lançamento no Laboratório de Física Aplicada de Johns Hopkins, em Maryland, bem como em vários outros pontos dos Estados Unidos. O início da missão está agendado para o verão de 2021.

Contudo, e para levar a nave espacial DART até ao pretendido – um asteroide binário que consiste numa pequena lua (Didymos B) que orbita um corpo maior (Didymos A) – os cientistas devem primeiro entender como se comporta o sistema.

Vários cientistas têm reunidos esforços para observar Didymos a partir da Terra desde 2015. Afora, uma campanha internacional coordenada por  Cristina Thomas, da Universidade do Norte do Arizona, líder da tasks-force de observação do DART, está a fazer observações críticas recorrendo poderosos telescópios espalhados por todo o mundo para melhor entender o sistema de asteróides antes que a nave o alcance.

“O sistema de Didymos é muito pequeno e muito distante para ser visto como algo mais do que um ponto de luz, mas podemos obter os dados de que precisamos ao medir o brilho daquele ponto de luz, que muda à medida que Didymos A gira e Didymos B o orbita”, explicou Andy Rivkin, que também coordena o projeto DART.

Estas mudanças no brilho indicam o momento em que Didymos B passa à frente de Didymos A, ou então o momento em que se esconde atrás do corpo maior. As observações ajudarão os cientistas a determinar com maior precisão a localização dos dois corpos celeste e a detalhar o momento exato do impacto da nave DART para maximizar o desvio.

Apesar de fundamentais, as observações dos telescópios são ainda insuficiente para compreender a estrutura e a composição do sistema binário – dois fatores determinantes para perceber as reais consequências que o impacto terá quer na nave, quer no alvo.

Cientes das informações em falta, os cientistas estão a realizar uma série de simulações computorizadas para adequar as expectativas da NASA à missão. Embora grande parte do trabalho no DART tenha sido modelado e simulado, muitas partes da nave espacial começaram já a tomar forma.

ZAP //

7 Comments

  1. Já não chegava dar cabo da Terra, vão agora atacar o Universo sem saber se irão afetar algum ecossistema. A raça humana no seu melhor. É óbvio que se a explosão for forte e o alvo pequeno a rota é desviada. Com tanto míssil no mundo já deve haver know how suficiente para não ser preciso atacar o desconhecido.

    • ruimvp, por acaso pensei exatamente o mesmo, o que irá ser influenciado negativamente após o desvio? se estivéssemos em risco a necessidade a tal obrigaria, mas vamos brincando com o desconhecido de forma inconsequente só porque sim.

  2. iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiivai la vai ate as BARRCAS CUBATAS ABANAM ou irao ABANAR iiiiiiiiiiiiiii mas como a LUA vai ser ABENÇOADA com uma MULHER, entao a as MULHERES na TERRA , NA LUA, PLANETAS UNIVERSOS PARALELOS OU NAO etcetc VAO dar GLORIA ao PLANETA TERRA amen iiiiiiiiiiiiii
    AGP

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